tag:blogger.com,1999:blog-4416378972203493142024-03-05T17:54:05.677-08:00O Pequeno KrishnaSri Sri Guru Gauranga Jayatah!!!
Jaya Srila Gurudeva Patita Pavana!!!Chandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.comBlogger20125tag:blogger.com,1999:blog-441637897220349314.post-21339955930218256642010-08-18T21:32:00.000-07:002010-08-18T21:33:24.631-07:00ELe o grande vaqueirinho ....Krishna<div class="post-header"> </div> <a href="http://photobucket.com/" target="_blank"><img style="width: 488px; height: 600px;" src="http://i242.photobucket.com/albums/ff131/harekrishnacampinas/KRISHNA/TA59.jpg" alt="Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket" border="0" /></a>Chandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-441637897220349314.post-29686113481868651772010-08-18T21:28:00.001-07:002010-08-18T21:32:27.106-07:00Sua face de lótus<div class="post-header"> </div> <div class="post-footer-line post-footer-line-1"> idam te mukhambhojam avyakta-nilair<br /><br />vrtam kuntalaih snigdha-raktais ca gopya<br /><br />muhus cumbitam bimba-raktadharam me<br /><br />manasy avirastam alam laksa-labhaih (5)<br /><br /><br />He Deva! Que Sua face de lótus que é emoldurada por Seus cachos de negros cabelos brilhantes que pendem como cascatas, que é beijada por Mãe Yasoda repetidas vezes e que é embelezada por lábios tão vermelhos quanto às frutas bimba, sempre permaneça visível em meu coração – milhões de outras obtenções são inúteis para mim.<br /><span class="post-icons"><span class="item-control blog-admin pid-1612474580"><a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=8443597733438776945&postID=8887676067243711973" title="Editar postagem"> </a> </span> </span> <div class="post-share-buttons"> </div> </div> <div class="post-footer"> <div class="post-footer-line post-footer-line-2"> <span class="post-labels"> </span> </div> <div class="post-footer-line post-footer-line-3"> <span class="post-location"> </span> </div> </div> <a name="6581370836827848444"></a> <div class="post-header"> </div> <a href="http://photobucket.com/" target="_blank"><img style="width: 427px; height: 600px;" src="http://i242.photobucket.com/albums/ff131/harekrishnacampinas/KRISHNA/TA18.jpg" alt="Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket" border="0" /></a><br /><br /><br /><a href="http://photobucket.com/" target="_blank"><img style="width: 429px; height: 600px;" src="http://i242.photobucket.com/albums/ff131/harekrishnacampinas/KRISHNA/krishna011.jpg" alt="Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket" border="0" /></a>Chandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-441637897220349314.post-24886564386940767252010-08-18T21:14:00.000-07:002010-08-18T21:15:39.905-07:00Possa Sua forma como um pastor de vacas para sempre permanecer manifesta em meu coração<div class="post-header"> </div> varm deva! moksam na moksavadhim va<br /><br />na canyam vrne ‘ham varesad apiha<br /><br />idam te vapur natha! gopala-balam<br /><br />sada me manasy avirastam kim anyaih (4)<br /><br /><br />He Deva! Embora Você seja capaz de conceder qualquer benção, não oro a Você por liberação, vida eterna em Vaikuntha ou por qualquer outra benção (que possa ser obtida por executar os nove processos de bhakti). He Natha! varm deva! moksam na moksavadhim va<br /><br />na canyam vrne ‘ham varesad apiha<br /><br />idam te vapur natha! gopala-balam<br /><br />sada me manasy avirastam kim anyaih (4)<br /><br /><br />He Deva! Embora Você seja capaz de conceder qualquer benção, não oro a Você por liberação, vida eterna em Vaikuntha ou por qualquer outra benção (que possa ser obtida por executar os nove processos de bhakti). He Natha! Possa Sua forma como um pastor de vacas para sempre permanecer manifesta em meu coração – a não ser isso, qual a utilidade de qualquer outra benção?<br />– a não ser isso, qual a utilidade de qualquer outra benção?<br /><br /><br /><a href="http://photobucket.com/" target="_blank"><img style="width: 383px; height: 450px;" src="http://i115.photobucket.com/albums/n282/Priitaa/krishnacow.jpg" alt="Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket" border="0" /></a>Chandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-441637897220349314.post-90844580353686512052010-08-18T21:10:00.000-07:002010-08-18T21:14:34.039-07:00A HISTÓRIA DE KRISHNApor Ligia Cabus (Mahajah!ck)<br /><br /><a href="http://photobucket.com/" target="_blank"><img style="width: 463px; height: 600px;" src="http://i242.photobucket.com/albums/ff131/harekrishnacampinas/KRISHNA/TA8-1.jpg" alt="Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket" border="0" /></a><br /><br /><br />Muito atual o enfoque deste texto em que o seres realmente NOBRES e filhos da luz quando alcançam um pouco mais de poder neste pobre planeta, encontram os parasitas que não podem ver sua luz, e ficam cegos de com qq ilusão. Sua ignorância fica ameaçada pelo amor e a sabedoria eterna, por que será, e suas almas fracas se contentam com uma vida espiritual miserável? Como conseguem se fossilizar tanto, evitar de apenas seres discípulos do aprender...<br /><br />Segundo crença tradicional, baseada em detalhes encontrados nas escrituras hindus, Krishna nasceu em 19 de julho do ano de 3.228 a.C.. Ele é considerado o 8º avatar de Vishnu, "deus com a face humana". Na teologia brâmanes, Vishnu é a segunda pessoa da Trindade hindu, a Trimurti. Nesta Trindade, em analogia superficial com a Trindade Católico-cristã , Brahma é o Pai, Vishnu é o Filho e Shiva, o Espírito Santo.<br /><br />Um avatar é a encarnação de um ser superior, um Deva, para uns; o próprio Ser Supremo para outros — Deus entre os homens e, de fato, segundo as céu. No Bhagavat-Gita ou O Canto do Senhor, o próprio Krishna explica ao discípulo Arjuna sua encarnação:<br />Oh Arjuna, tanto vós como eu temos passado por muitos nascimentos. .. Embora eu seja não-nato e de natureza imutável, e embora eu seja o Senhor de todos os seres, ainda assim, governando minha Prakriti [natureza, matéria primordial] e pelo meu próprio Maya, assumo a condição de ser. Ó Bharata [Arjuna], sempre que há declínio da virtude e predominância do vício, encarno-Me. Para a proteção do bom e destruição dos mal-feitores e para o restabelecimento do Dharma [virtude e religião, ou a Lei] sou nascido de era em era. [BAGHAVAD-GITA - trad. Sodré Vianna — In A Sabedoria da Índia de Lin<br />Yutang. Rio de Janeiro: Pongetti, 1955 - p 77]<br /><br />O guru krishnaísta Sua Divina Graça Swami Prabhupãda, Fundador-Ãcãrya da Sociedade Internacional da Consciência de Krishna, relata o episódio da encarnação de Krishna segundo o décimo canto do Srimad-Bhãgavatam de Srila Vyãsadeva:<br /><br />Uma vez, o mundo se viu sobrecarregado com a força defensiva desnecessária de diferentes reis, que na realidade eram demônios mas se faziam passar pela ordem real. Nesse tempo, o mundo inteiro ficou em desordem, e a divindade predominante desta terra, conhecida como Bhumi foi ter com o Senhor Brahma para falar-lhe das calamidades causadas pelos reis demoníacos. ...<br /><br />Então mobilizaram- se o Senhor Brahma e todos os Devas para consultar a Suprema Personalidade de Deus, Vishnu, que revelou seu próprio aparecimento, muito em breve, na Terra juntamente com Suas poderosas potências supremas, e enquanto Ele permanecesse no planeta Terra para executar Sua missão de aniquilar os demônios e estabelecer os devotos, os semideuses também deveriam permanecer ali para ajudá-lo. Todos eles deveriam nascer imediatamente na família da dinastia Yadu, onde o Senhor também apareceria na ocasião oportuna.<br /><br />OS NOMES DE KRISHNA<br /><br />Krishna é conhecido por vários outros nomes e títulos. A tradição Gaudiya tem uma lista com 108 nomes. Os mais usados incluem:<br /><br />Adidev: O Senhor dos senhores<br />Balgopal: O Todo Atrativo; o menino Krishna<br />Chaturbhuj: O Senhor dos quatro braços<br />Dayalu: Depósito de toda a compaixão<br />Govinda: Aquele que agrada as vacas, a Terra e a natureza inteira<br />Gyaneshwar: Senhor do Conhecimento<br />Hari: O Senhor da Natureza<br />Jagadisha: O Protetor de todos<br />Kamalnayan: O Senhor que tem os olhos como o lótus<br />Manohar: Senhor da beleza<br />Murali: Senhor de toda a doçura; Senhor da flauta<br />Narayana: O refúgio de todos<br />Prabrahmana: A Suprema e Absoluta Verdade<br />Ravilochana: Aquele cujos olhos são o Sol<br />Trivikrama: Vencedor de todos os três mundos<br />Upendra: Irmão de Indra<br />Vishwatma: Alma do universo<br />Yogi: O Mestre Supremo<br /><br />O local de seu nascimento é conhecido atualmente como Krishnajanmabhoomi, onde um templo foi erguido em sua honra. In WIKIPEDIA | PT<br /><br />AS DEZ ENCARNAÇÕES DE VISHNU — Para os hinduístas [religiosidade popular], os brâmanes [sacerdotes Iniciados] e teósofos [budismo-bramâ nico no Ocidente], Vishnu encarnou-se em 10 diferentes formas (animal e humana) para salvar o mundo do desastre. As dez encarnações de Vishnu são:<br /><br />1) Matsya - tomando a forma de peixe [fig. esq.]<br /><br />2) Kurma - tomando a forma de tartaruga<br /><br />3) Varaha - tomando a forma de javali<br /><br />4) Narasimha - tomando a forma de metade homem e metade leão<br /><br />5) Vamana - tomando a forma de um anão<br /><br />6) Parasurama - tomando a forma de "Rama" com um machado<br /><br />7) Rama - o príncipe de "Ayodhya" em forma humana<br /><br />8) Krishna - uma das mais reverenciadas encarnações de Vishnu em forma<br />humana. [fig. centro]<br /><br />9) Buddha (ou Buda) - encarnação humana como príncipe Sidarta Gautama, o<br />Buda Sakyamuni [560-480 a.C..]<br /><br />10) Kalki - montando um cavalo, em forma humana. [Encarnação ainda futura -<br />fig. esq.]<br /><br />Existem duas versões do nascimento de Krishna e a diferença fundamental entre elas refere-se à mãe do avatar, a princesa chamada Devaqui. Na lenda, Devaqui concebe virgem, tal como, séculos e séculos depois, Maya concebeu Sidarta Gautama, o Buda Sakyamuni e Maria concebeu Jesus. Nos registros históricos recolhidos em escrituras indianas, como Mahabharata, o Harivamsa, Bhagavat Purana e Vishnu Purana, Devaqui é casada com Vasudeva. Nas duas<br />versões, porém, o contexto histórico e as personagens são os mesmos.<br /><br />Lenda & História *****<br /><br />A versão lendária, apresentada abaixo, onde uma Devaqui virgem que concebe o Filho de Deus, foi extraída da obra de Édouard Schuré, Os Grandes Iniciados: [Exilada de sua pátria, vivendo entre os anacoretas, um dia, Devaqui caiu em êxtase profundo]. ...Dir-se-ia que pelos seus ouvidos perpassava uma música celeste, como que o marulhar de um oceano de harpas e vozes divinas. Súbito, o céu abria-se em abismos de claridade. Milhares de seres esplêndidos a contemplavam, enquanto no brilhar de um raio fulgurante lhe aparece, sob forma humana, o sol dos sóis, Mahadeva [O Deus do Deuses, o Maior dos Deuses]. E, então, tendo sido fecundada pelo Espírito dos Mundos, ela perdeu o conhecimento, e, em um alheamento da terra, em uma felicidade sem limites,<br />concebeu filho divino. [KRISHNA Col. Os Grandes Iniciados nº 2. Édouard Schuré - trad. Domingos Guimarães. São Paulo: Martin Claret, 2003]<br /><br />Esq.: O rei Kamsa é admoestado pela deusa Durgã, que tomou o lugar de<br />Krishna no berço. Dir.: O nascimento de Krishna: Ele se manifestou na forma de Vishnu, com seus quatro braços e todos os seus atributos. Devaqui e Vasudeva tiveram certeza que traziam ao mundo o Filho de Deus.<br /><br />O Krishna histórico é um personagem que aparece em referências de várias escrituras sagradas indianas. Tal como outros grandes mestres da Humanidade, Khrisna nasceu em família real - como Buda, que era príncipe do clã Sakyamuni; como Jesus, que pertencia à Casa do Rei Davi.<br /><br />Krishna veio ao mundo na dinastia de Matura [Mathura ou Madurá], governante do país de Matura [hoje, no estado indiano de Uttar Pradesh]. Filho da princesa Devaqui com o sábio Vasudeva, era sobrinho do rei Kamsa que, sequioso de poder, assumira o trono depois de encarcerar o próprio pai. Devaqui era irmã de Kamsa [outras versões, dizem prima]. Além de trair o pai [rei Ugrasena], Kamsa, em sua ambição, aliou-se ao mago negro Calanemi, rei dos Iávanas, "rei das serpentes", seguidor da sangrenta deusa Kali, amigo dos demônios raksashas.<br /><br />Kamsa firmou sua aliança casando-se com a pérfida filha de Calanemi, a<br />princesa Nixcumba. Logo, Nixcumba tornou-se a favorita do rei Kamsa. Ele estava totalmente enfeitiçado pelos encantos da mulher. Ela, em conchavo com o pai, que pretendia expandir cada vez mais seus domínios sombrios, ansiava por conceber um filho. A criança herdaria o país de Mathura. Entretanto, Nixcumba não engravidava. Fez todas magias, todos os rituais, mas seu corpo permanecia estéril como a areia do deserto.<br /><br />Foram, então, convocados todos os magos e sacerdotes para que fizessem uma poderosa invocação aos deuses em favor da fertilidade de Nixcumba. Os oráculos, porém, confirmaram a esterilidade da princesa e ainda indicaram aquela que seria a mãe do herdeiro de Mathura: Devaqui, irmã do rei, casada com o sábio Vasudeva, que tinha 16 esposas.<br />Segundo a previsão, o oitavo filho de Devaqui [algumas versões dizem o<br />sétimo] estava destinado a reinar em Mathura. Deste momento em diante, Kamsa e Nixcumba, passaram a tramar contra a vida de Devaqui e sua prole. Como primeira providência, o casal foi preso, para que não tivesse filhos sem que o rei soubesse; cada filho deveria ser apresentado a Kamsa e este, decidiria o destino da criança. O plano era matar todos os filhos de Devaqui, uma medida de precaução.<br /><br />Diz-se que Kamsa foi o mais demoníaco de todos os reis da dinastia Bhoja. Imediatamente após ouvir a profecia do céu, ele agarrou o cabelo de Devaki e estava a ponto de matá-la com sua espada. ...Vasudeva pediu que Kamsa não tivesse inveja de sua irmã recém-casada. Não se deve ter inveja de ninguém porque a inveja é a causa do temor tanto neste mundo como no próximo quando se está perante Yamarãja (o senhor do castigo depois da morte). Vasudeva apelou para Kamsa em favor de Devaki, afirmando que ela era a sua irmã mais nova. ... "A situação é especialmente tão delicada", concluiu Vasudeva, "que<br />se você matá-la, irá de encontro à sua alta reputação".<br />[In O LIVRO DE KRISHNA — BHAKTIVEDANTA SWAMI PRABHUPÃDA]<br /><br />Kamsa matou seis crianças que Devaqui gerou; a sétima, Devaqui abortou num episódio curioso pois, este filho, não-nascido, reencarnaria, logo após a morte no ventre da mãe, em outro menino que estava sendo concebido, naquele momento, pela sexta esposa de Vasudeva, Rohini. De certa forma, por meio da reencarnação, o sétimo filho de Devaqui sobreviveu e foi chamado Balaramã.<br /><br />Quando Devaki ficou grávida pela sétima vez, dentro de seu ventre apareceu uma expansão plenária de Krishna conhecida como Ananta [ou Sesa]. Devaki foi dominada tanto pelo júbilo quanto pela lamentação. Ela estava jubilante, pois podia compreender que o Senhor Visnu Se abrigara dentro de seu ventre, mas ao mesmo tempo lastimava-se, porque logo que seu filho aparecesse, Kamsa.<br /><br />O mataria. Nessa ocasião, Visnu, a Suprema Personalidade de Deus,<br />compadecendo- Se do estado de pavor dos Yadus [homens santos], causado pelas atrocidades cometidas por Kamsa, mandou que Sua yogamãyã (ou Sua potência interna) aparecesse.<br /><br />Assim, o Senhor informou a Yogamãyã: "Devaki e Vasudeva encontram-se na prisão de Kamsa e neste momento Sesa, minha expansão plenária, está dentro do ventre de Devaki. Você pode arranjar a transferência de Sesa do ventre de Devaki para o ventre de Rohini. Depois deste arranjo, vou aparecer pessoalmente no ventre de Devaki com Minhas potências completas. Então aparecerei como o filho de Devaki e Vasudeva. E você aparecerá como a filha de Nanda e Yasoda em Vrndãvana [em Gokula]".<br /><br />Balaramã, foi companheiro de Krishna em suas aventuras e na versão histórica ambos terminaram seus dias na "cidade de ouro" de Dawaraka, na costa sul indiana. Krishna, evidentemente, também escapou da morte. A criança nasceu com todos os atributos da divindade: "quatro mãos, segurando o búzio, a maça o disco e a flor de lótus... usando o colar adornado com a pedra kaustubha, vestido em seda amarela, deslumbrante como uma brilhante nuvem negra, usando<br />um elmo ornado com a pedra vaidurya, valiosos braceletes, brincos e outros ornamentos similares por todo o Seu corpo e muito cabelo sobre Sua cabeça" [PRABHUPÃDA].<br /><br />O prodígio desta forma e atributos sobrenaturais, ao nascer, foi a maneira direta de Vishnu-Krishna fazer saber a seu pai terreno, Vasudeva, que ali estava o Filho de Deus. Outros fenômenos manifestaram- se, na Terra e em todo o Universo glorificando a chegada do Deus que ia estar entre os homens.<br /><br />Entretanto, a manifestação terrena do avatar, o corpo físico do<br />recém-nascido Krishna, era um corpo mortal e, portanto, ainda sujeito a ser morto rei Kamsa, tal como acontecera aos seis irmãos que o precederam. Por isso, depois de se revelar em aspecto divino a Vasudeva e Devaqui, Krishna assumiu a forma humana, um bebê como tantos outros.<br /><br />Vasudeva, percebendo o perigo da situação, afligia-se, pois Kamsa logo<br />saberia do nascimento do oitavo filho de Devaqui. Todavia, o próprio Krishna resolveu o problema. Ele disse: "Sei que vocês estão muito preocupados comigo e com medo de Kamsa. Por isso ordeno que Me levem imediatamente para Gokula e Me substituam pela filha que acaba de nascer de Yasodã". Para sair do palácio levando a criança, Vasudeva contou com o auxílio miraculoso dos Devas:<br /><br />Conforme ordenou-lhe a Suprema Personalidade de Deus, Vãsudeva tentou tirar seu filho do quarto do parto, e exatamente nesse momento nascia uma menina de Nanda e Yasodã. Ela era Yogamãyã, a potência interna do Senhor. Pela influência desta potência interna (Yogamãyã), todos os residentes do palácio de Kamsa, especialmente os porteiros, foram dominados por um sono profundo, e todas as portas do palácio se abriram, embora estivessem trancadas e agrilhoadas com correntes de ferro. A noite estava muito escura, mas logo que Vãsudeva pôs Krishna em seu colo e saiu, ele pôde ver tudo exatamente como se estivesse à luz do sol.<br /><br />Todas as portas da prisão se abriram automaticamente. Ao mesmo tempo<br />trovejou no céu e caiu uma chuva torrencial. Enquanto Vãsudeva levava seu filho Krishna debaixo da chuva, o Senhor Sesa na forma de uma serpente estendeu seu cabelo sobre a cabeça de Vãsudeva para que a queda da chuva não o dificultasse. Vãsudeva alcançou as margens do Yamunã e viu que as águas do Yamunã bramiam onduladas e que toda a extensão do rio estava cheia de espuma.<br /><br />Ainda assim, o rio furioso abriu passagem para Vãsudeva atravessar, como o grande Oceano Índico abriu um caminho para o Senhor Rãma enquanto Este construía uma ponte sobre o golfo.<br />Dessa maneira, Vãsudeva atravessou o rio Yamunã. Chegando ao outro lado, Vãsudeva se dirigiu à casa de Nanda Mahãraja situada em Gokula, onde encontrou todos os pastores de vacas dormindo profundamente. Ele aproveitou a oportunidade para entrar silenciosamente na casa de Yasodã, e sem dificuldade trocou seu filho pela menina que acabara de nascer na casa de Yasodã. Então, depois de entrar silenciosamente na casa e de trocar o menino pela menina, ele regressou à prisão de Kamsa e em silêncio colocou a menina no colo de Devaki. Vãsudeva se algemou novamente para que Kamsa não pudesse<br />se aperceber de que tinham acontecido tantas coisas. [Idem]<br /><br />Como se viu no começo da história, quando Vishnu decidiu se manifestar na<br />Terra em forma humana, também muitos os Devas ou semi-deuses, deveriam<br />encarnar como auxiliares físicos e metafísicos da divindade. Personagens<br />como Rohini, que abrigou em seu ventre e deu a luz a Balaramã; e Yosodã,<br />cuja filha tomou o lugar de Krishna; e a própria menina, chamada Yogamãyã ou<br />a deusa Durgã em forma humana, além de Devaki e Vasudeva, todos são devas<br />encarnados à serviço do Filho de Deus.<br /><br />Perseguição do Rei Kamsa<br />Kamsa, logo ficou sabendo que sua irmã dera à luz outro filho. Dirigiu-se<br />imediatamente à prisão a fim de matar mais uma criança e, desta vez, a<br />criança mais perigosa. Porém, Krishna já havia sido trocado no berço. Ali<br />acomodava-se agora a menina Yogamayã, contra quem o rei demônio dirigiu sua<br />fúria. Porém, o corpo da recém-nascida, animado por uma potência de Vishnu,<br />assumiu a forma a deusa Durgã e repeliu o carrasco. Durgã censurou o<br />comportamento de Kamsa e revelou: o menino que ele procurava havia nascido e<br />vivia longe dali. Depois disso a deusa desapareceu, retornando à sua morada<br />planetária.<br />Frustrado e amedrontado, Kamsa reuniu seus conselheiros, todos demônios que<br />deliberaram matar todos os meninos nascidos em Mathura nos últimos dez dias.<br />Certamente o 8º filho de Devaqui seria alcançado por essa medida. Resolveram<br />também, que a melhor maneira de derrotar Vishnu e suas "encarnações" era<br />atacar todos os seus devotos e, assim, iniciaram uma dura perseguição aos<br />anacoretas, os sábios religiosos.<br />Para matar os meninos foram requisitados os serviços de demônios do tipo<br />Putanã, bruxas que dominavam poderosos feitiços do mal. Enquanto isso,<br />Krishna era festejado no seio da família de Yosodã. Yosodã era mulher de<br />Nanda, tio de Krishna, irmão de Vasudeva. Nanda era um marajá que liderava<br />uma comunidade de pastores em Gokula, localidade do norte da Índia.<br />Naqueles dias, chegou a Gokula uma das putanãs, disfarçada, com a aparência<br />de uma bela e distinta mulher. Introduziu-se na casa de Nanda e Yosodã e<br />acercou-se de Krishna. Tomou o menino nos braços e lhe ofereceu o seio, que<br />havia untado com um veneno fatal. Krishna soube perfeitamente que se tratava<br />de uma assassina, não queria fazer mal a nenhum ser vivente porém sua missão<br />era exterminar todos os demônios que corrompiam a Terra.<br />A putanã foi o primeiro demônio eliminado. Krishna aceitou o seio mas, ao<br />sugar o leite, o veneno, em nada o afetou; ao contrário, a demônia, a ter o<br />leite sugado, viu esvair-se junto toda a sua energia vital e morreu<br />instantaneamente. Krishna começou sua vida e sua missão derrotando seus<br />inimigos.<br /><br />KRISHNA: PROEZAS DE INFÂNCIA E DA JUVENTUDE<br />Quando era apenas um bebezinho e nem mesmo enxergava direito, ele matou<br />Pütanã, uma terrível demônia... Quando tinha um ano de idade, ele foi levado<br />pelo demônio Trnãvarta que estava disfarçado de redemoinho; e embora tivesse<br />sido levado bem alto no céu, Ele simplesmente agarrou-Se ao pescoço do<br />demônio e forçou-o a cair, provocando a morte imediata do demônio.<br />...Certa vez, quando ele e Balarãma, Seu irmão mais velho, estavam guardando<br />os bezerros na floresta, apareceu um demônio chamado Bakãsura, e Krishna com<br />um golpe bifurcou os bicos do demônio. Quando o demônio conhecido como<br />Vatsãsura, desejoso de matar Krishna, misturou-se com os bezerros que<br />Krishna guardava, Krishna logo descobriu o demônio, matou-o e atirou-o<br />contra uma árvore.<br />Quando Krishna e Balarãma entraram na floresta de Talavana, o demônio<br />conhecido como Dhenukäsura, na forma de um asno, atacou-Os e foi morto<br />imediatamente por Balarãma, que agarrou-o pelas pernas traseiras e atirou-o<br />contra uma palmeira. Embora Dhenukäsura fosse ajudado por seu bando, que<br />também tinha forma de asnos, todos foram mortos, e então a floresta de<br />Tälavana foi aberta para uso dos animais e habitantes de Vrdãvana.<br /><br />Quando Pralambãsura misturou-se com os pastorzinhos de vacas, que eram<br />amigos de Krishna, Este fez com que Balarãma o matasse. Depois disso Krishna<br />salvou seus amigos e vacas de um violento incêndio na floresta e castigou a<br />serpente Käliya, que se encontrava no lago Yamunã, obrigando-a a deixar as<br />proximidades do rio Yamunã; desse modo, Ele desenvenenou as águas do Yamunã.<br />[PRABHUPÃDA - Histórias de Krsna p 26]<br /><br />A Infância e a Juventude<br />O garoto cresceu entre os pastores de Gokula, relativamente afastado do<br />mundo de corrupção e violência instituído pela perversidade do rei Kamsa.<br />Krishna era muito alegre, entretanto, cada vez mais freqüentemente, o<br />radiante" tinha momentos de profunda introspecção. Sua face ficava sombria e<br />afastava-se de todos. Parecia preocupado com um dilema de difícil solução.<br />Buscava o sentido de sua vida.<br />Por mais que a comunidade de pastores de Gokula estivesse relativamente à<br />salvo de perseguições, o rei Kamsa continuava matando os homens santos e sua<br />maldade se espalhava por toda a Índia. Aos 15 anos, Krishna, em um de seus<br />afastamentos, teve uma visão. Apareceu-lhe Vasixta, o mais sábios entre os<br />sábios. Era velhíssimo. Envolto em auréola de luz, disse ao jovem: "O que<br />procuras encontra-se junto àquele que nunca muda. Procura. Neste mundo, Tu<br />degolarás o touro e esmagarás a cabeça da serpente. Filho de Mahadeva, Tu e<br />eu formamos apenas Um, N'Ele. Procura-O. Procura sempre" — Vasixta abençoou<br />Krishna e desapareceu.<br /><br />LENDA & ESOTERISMO: A ASCENSÃO DE DEVAKI<br />A biografia de Krishna, este relato de mais de 5 mil anos, tem pontos de<br />contradição, onde lenda e fato histórico se misturam. Mas não se trata<br />apenas de lenda e história, misturam-se também, realidade física e realidade<br />metafísica. Como no episódio do nascimento: em uma versão, Krishna nasce da<br />virgem Devaqui; em outra, nasce da união entre Devaqui e Vasudeva. De todo<br />modo, entende-se que Vishnu, o Mahadeva, Grande Deus, serviu-se do veículo<br />físico de Devaqui para nascer como o ser humano Krishna. A própria Devaqui,<br />é um Deva, um Espírito Superior encarnado para servir ao Criador de Todas as<br />Coisas.<br />O destino de Devaqui também tem duas versões. A Devaqui que concebe virgem,<br />foge. Com a ajuda dos Devas, ela escapa à sanha assassina de seu irmão, o<br />rei Kamsa. Encontra abrigo entre os anacoretas, homens santos que vivem no<br />coração da floresta, devotos de Vishnu, seguidores do guru Vasixta [citado<br />acima]. Krishna nasce e cresce, até os 15 anos, ignorando tudo sobre sua<br />origem. Conhece apenas sua mãe, Devaqui, a quem adora. Então, Devaqui<br />desaparece". Conta a lenda que ela ascendeu, subiu aos céus, em mais uma<br />coincidência" [?] com as histórias de Maya, mãe do Buda Sakyamuni, e Maria,<br />mãe de Jesus.<br />Em Os Grandes Iniciados [Schuré, 2003], Devaqui desaparece quando Krishna<br />tinha 15 anos, ou seja, na época em que o avatar começa a sentir se aproxima<br />o momento de começar sua missão. As depressões de Krishna são explicadas<br />pela tristeza que lhe causa a ausência da mãe. Ele encontrará Devaqui mais<br />tarde, em uma "visão" ou transcendência, nas "esferas celestiais":<br />"Um clarão fendeu o céu negro e Krishna tombou por terra... Enquanto seu<br />corpo se tornava insensível, a sua alma... ascendia aos espaços... " Krishna<br />mergulhou num oceano de luz e Krishna viu Devaqui. Milhares de Devas vinham<br />banhar-se no resplendor que irradiava da Virgem-Mãe... Krishna sentiu que<br />era o Filho, a alma divina de todos os seres, a Palavra de Vida, o Verbo<br />Criador... "<br /><br />Krishna — O Guerreiro<br />A aparição, as palavras do sábio Vasixta, iluminaram o entendimento de<br />Krishna. Ele, que desde criança matara inúmeros demônios, salvando a si<br />mesmo e a seus amigos, deveria, agora, combater para salvar o mundo. Voltou<br />à comunidade e, reunindo seus companheiros, conclamou-os: "Lutemos contra os<br />touros e as serpentes; defendamos os bons e esmaguemos os maus" [SCHURÉ,<br />2003].<br />Ora, Krishna era muito amado; Ele é o "todo atrativo"; assim, os pastores<br />transformaram- se em guerreiros que enfrentaram tiranos e "libertaram tribos<br />oprimidas" [Idem]. Khrisna foi vitorioso em todas as suas lutas porém não<br />encontrava o sentido da vida e meditava nas palavras do sábio Vasixta.<br />Um dia ouviu falar de Calanemi. Soube que era o rei da serpentes e decidiu<br />ir ao encontro do bruxo. Diante de Calanemi, pediu para lutar com o mais<br />terrível dos monstros entre os que serviam ao soberano das víboras, a<br />serpente Kâlyia: "...um enorme réptil de um azul esverdeado.. . o corpo<br />espesso ...a crista vermelha ...o olhar penetrante ...a cabeça monstruosa<br />coberta de escamas luzidias". [SCHURÉ, 2003 p 67].<br />[Krishna] Olhou a serpente e lançou-se de súbito sobre ela, agarrando-a por<br />debaixo da cabeça. O homem e a serpente rolaram então pelas lájeas do templo<br />Mas, antes que o réptil pudesse enlaçá-lo nos seus anéis, Krishna<br />decepou-lhe a cabeça com um golpe de seu alfanje e, desprendendo- se do corpo<br />que ainda se retorcia, o moço vencedor ergueu na mão esquerda a cabeça da<br />serpente.<br />Esta cabeça, porém, vivia ainda; olhava obstinadamente Krishna e dizia-lhe:<br />Por que é que me mataste, filho de Mahadeva? Crês encontrar a verdade<br />aniquilando o que vive? Insensato! Ah! Não a encontrarás senão quando tu<br />próprio agonizares. A morte está na vida, a vida está na morte... "<br /><br />Krishna — Mestre Espiritual<br />Impressionado com que a serpente dissera, Krishna abandonou suas lutas e<br />voltou a Gokula. Ali, triste notícia o esperava: o sábio Vasixta morrera,<br />assassinado pelo rei Kamsa. "Os anacoretas saudaram Krishna como o sucessor<br />esperado de Vasixta" e entregaram a ele o bordão de sete nós, símbolo do<br />poder espiritual.<br />Em seguida, Krishna retirou-se para o monte Meru [no Tibet, hoje] para ali<br />meditar a sua doutrina e descobrir a via da salvação humana. Duraram sete<br />anos as suas meditações e as suas austeridades. Passado esse tempo, ele<br />sentiu que a sua natureza divina dominara sua natureza terrena para merecer<br />o nome de filho de Deus. Só então chama a si os anacoretas, os moços e os<br />velhos, a fim de lhes revelar sua doutrina....<br />Depois de ter instruído seus discípulos sobre o monte Meru, Krishna<br />transportou- se com eles à beira dos rios Yamunã e Ganges, a fim de ensinar o<br />povo. Entrava pelas cabanas e demorava-se nas vilas. A multidão agrupava-se<br />à sua volta... O que ele pregava ao povo era, acima de tudo, a caridade para<br />com o próximo. [SCHURÉ, 2003]<br /><br />Enquanto isso, Kamsa, que continuava perseguindo os religiosos seguidores de<br />Vishnu, ficou sabendo das aventuras de Krishna. O próprio bruxo Calanemi<br />contara sobre como o herói cortara a cabeça do mais monstruoso réptil do<br />mundo. Kamsa sabia, portanto, que o filho de Devaqui sobrevivera e, segundo<br />a profecia, deveria matá-lo e reinar sobre Maturá.<br />O rei demônio vivia em estado de pavor. Quando foi informado que Krishna se<br />tornara um líder anacoreta, ainda assim não sossegou. Ao contrário, decidiu<br />que era chegada a hora de exterminar de vez aquela ameaça. Mandou um grupo<br />de soldados prenderem o Mestre que pregava às margens do rio Ganges. Porém,<br />os soldados, chegando ao rio, vendo Krishna, ouvindo Krishna, desistiram de<br />seus propósitos e, ao invés de prenderem Krishna, tornaram-se discípulos<br />dele.<br /><br />Inconformado, Kamsa convocou seus mais notáveis guerreiros e designou que<br />trouxessem o inimigo acorrentado. Mas também estes, ao escutarem a doutrina,<br />retornaram ao palácio e disseram ao rei: "Não pudemos trazer este homem. É<br />um grande santo e nada tens a temer dele. Vendo o rei que tudo era inútil,<br />fez triplicar os guardas e reforçar com cadeias de ferro todas as portas da<br />cidade. Um dia, porém, ouviu um grande tropel nas ruas, gritos de alegria e<br />triunfo" [SCHURÉ, 2003].<br />O povo tinha forçado as portas e Krishna entrava em Maturá. Seguiam-no seus<br />discípulos e muitos anacoretas. A multidão aclamava o Mestre, os bramanes<br />saudavam o filho de Devaqui, vencedor da serpente, o herói do Monte Meru,<br />profeta de Vishnu. Sem que nenhum obstáculo se interpusesse em seu caminho,<br />entrou no palácio onde encontrou o rei Kamsa, acossado por seus próprios<br />guardas, amedrontado; e a rainha Nixcumba, destilando seu veneno,<br />enrodilhada num canto. Krishna diz a Kansa:<br />— Tu não tens reinado senão pela violência e pelo mal. Merece mil mortes<br />porque assassinaste o velho Vasixta. Todavia, não morrerá ainda. Quero<br />provar ao mundo que não é matando que se triunfa dos inimigos vencidos, mas<br />sim perdoando-lhes. [SCHURÉ, 2003]<br />Kamsa e a pérfida rainha foram exilados sob a vigilância dos brâmanes.<br />Quanto ao trono de Madurá, Krishna abriu mão, não queria reinar. Entre seus<br />discípulos existia um especialmente nobre, de estirpe e de espírito: Arjuna,<br />um Pandava, herdeiro dos reis solares, opositores dos reis lunares, os Kurus<br />que dominavam a Índia naqueles tempos. Arjuna tornou-se rei de Madurá mas a<br />autoridade suprema foi concedida aos brâmanes, sacerdotes de Vishnu, que<br />formaram um conselho.<br />O conselho dos brâmanes foi instalado em uma povoação que Krishna fez<br />construir para manter os líderes à salvo de perseguições. Esta povoação,<br />chamada Duarca, localizada entre entre as montanhas, era defendida por uma<br />alta muralha. Ali foi erigido um templo dos Iniciados, cujo centro<br />ocultava-se no subterrâneo.<br /><br />Mahabaratha: A Guerra Entre os Pandavas e os Kurus<br />A ascensão de Arjuna, um guerreiro solar, ao trono de Madurá, desagradou<br />imensamente os reis lunares que governavam reinos e principados indianos.<br />Era um avanço dos adeptos da luz que não podia ser tolerado pelos devotos<br />das sombras. Deflagrou-se uma guerra; Pandavas e Kurus preparavam-se para um<br />sangrento combate.<br />Arjuna, líder dos Pandavas, contemplava a movimentação dos exércitos na<br />planície. Seu coração estava apertado. Estava tomado pela tristeza. Era um<br />discípulo de Krishna e tinha tomado horror às matanças, posto que todos os<br />seres viventes eram filhos de Mahadeva.<br />Arjuna fraquejava justamente quando a luta estava prestes a começar. Neste<br />momento, Krishna, que deveria estar em Duarca, apareceu para socorrer Arjuna<br />em sua inquietação. O diálogo que se segue entre Arjuna e Krishna é uma das<br />passagens mais famosas do Bagavad-Gitã.<br />O problema de Arjuna era ter de matar pessoas, muitas, conhecidas dele,<br />outras tantas, parentes de sangue, todos seres vivos, filhos de Deus. Apesar<br />de Pandavas e Kurus estarem em lados opostos, havia entre eles complexos<br />laços de família. Não seria, toda aquela violência, contrária a tudo o que<br />ensinava a doutrina? Krishna dissipa as dúvidas de Arjuna apresentando a<br />doutrina do Carma:<br />Eu e tu, e todos estes guiadores de homens havemos existido sempre e não<br />cessaremos jamais de existir... Aqueles que vêem essa essência real, vêem a<br />eterna verdade que domina a alma e o corpo. Sabe, pois, que o que atravessa<br />todas as coisas está acima da destruição. Ninguém pode destruir o<br />Indestrutível. Tu sabes que estes corpos durarão pouco. Mas os videntes<br />sabem, também, que a alma neles encarnada é eterna, indestrutível e infinita<br />Eis aí porque vais combater, filho de Baratha!<br />Os que crêem que a alma pode matar ou que ela pode ser morta enganam-se<br />igualmente. Ela não mata nem morre. Ela não nasceu nunca nem nunca morrerá..<br />Assim como uma criatura se desnuda de roupas velhas para se apossar e<br />outras novas, assim a alma rejeita esse corpo para tomar outros. Nem a<br />espada nem o cutelo a corta; nem o fogo nem a chama a queima... Duradoura,<br />firme, eterna, ela atravessa tudo... [SCHURÉ, 2003]<br />Os Pandavas venceram a batalha que foi contata na aventura épica chamada<br />Mahabaratha, um dos livros do Bagavad-Gita, o Canto do Senhor.<br /><br />A Morte de Krishna<br />Estudiosos das escrituras hindus, comparando textos do Bhagavad Purana e do<br />Bhagavad Gita, concluíram que Krishna morreu em 3.100 a.C.. Porém, a morte<br />de Krishna, é envolta em mistério de renúncia e maldição.<br />Depois da Guerra dos Baratha, Krishna e seu irmão Balarãma estabeleceram- se<br />ao sul da Índia, onde teriam fundado a cidade de Dwaraka. Reinaram por 36<br />anos. Balarãma, como outros personagens lendários, não morreu; usando a<br />disciplina do ioga, Balarãma transcendeu a corporeidade física alcançando as<br />esferas celestiais.<br /><br />Krishna, segundo o Mahabaratha, retirou-se na floresta e mergulhou em<br />meditação. Ali teria morrido em virtude de uma maldição proferida por<br />Gandhari, que perdeu os filhos na batalha entre os Pandavas e Kurus. Ela<br />culpava Krishna por não ter impedido a matança. Krishna, conformou-se com a<br />maldição e morreu.<br /><br />Na versão contada por Schuré, em Os Grandes Iniciados, Krishna escolhe<br />morrer deixando-se apanhar em emboscada por arqueiros enviados por seu velho<br />inimigo, o rei Kamsa. Kamsa, que escapara à vigilância dos brâmanes,<br />refugiou-se junto ao sogro, o bruxo Calanemi e passou a tramar a destruição<br />de Krishna.<br />O profeta havia compreendido. .. que para fazer aceitar aos vencidos a sua<br />religião, seria mister conseguir sobre a sua alma uma vitória mais difícil<br />que as das armas. Da mesma forma que o santo Vasixta tinha sido varado por<br />uma flecha [de Kamsa] ...da mesma maneira Krishna devia morrer<br />voluntariamente às mãos de seu inimigo mortal para implantar no coração de<br />seus adversários a fé que pregava aos seus discípulos e ao mundo. ...Partiu,<br />pois, para uma ermida que se encontrava em um lugar selvático e desolado,<br />junto aos altos cimos do Himavant [Himalaia].<br /><br />Até então, Krishna, com o poder de seu Espírito, havia impedido os ataques<br />de Kamsa. Em seu derradeiro retiro, o Mestre cessou de resistir. Durante<br />sete dias meditou enquanto seus perseguidores avançavam. Enfim, chegaram os<br />soldados. Arrancaram o santo do êxtase, insultaram-no, apedrejaram- no. Nada<br />abalava Krishna. Então, agarraram-no, acorrentaram- no a um tronco de cedro<br />[um madeiro] e prepararam os arcos. Foram três flechas: na primeira, Krishna<br />chamou por Vasixta; na segunda, abençoou os filhos do Sol e na terceira,<br />disse apenas: "Mahadeva!".<br /><br />REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />Schuré, Edouard. KRISHNA. Col. Os Grandes Iniciados, nº 2 [trad. Domingos<br />Guimarães]. São Paulo: Martin Claret, 2003]<br />PRABHUPÃDA, Sua Divina Graça Swami. Histórias de Krsna — Ed. The<br />Bhaktivedanta Book Trust | Sociedade Internacional da Consciência de Krishna<br />[sem data]<br />____________ _________ _________ ___ O LIVRO DE KRISHNA<br />WIKIPEDIA ENGLISH — Krishna<br />WIKIPEDIA PORTUGUÊS — Krishna<br />IMAGENS: SIRIMAD BAGAVATAMChandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-441637897220349314.post-74377157727243424802010-08-18T21:02:00.000-07:002010-08-18T21:06:21.035-07:00Krishna como arquétipo do Si-mesmo<p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" ><i>Por favor, ouve com atenção o que te falarei, pois o conhecimento transcendental sobre Mim (Krishna) é não somente científico, mas também repleto de mistérios</i> (Caitanya Mahaprabhu).</span></p> <p> </p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" ><b>Autor: Frederico Eckschmidt</b> (1)</span><br /> </p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" ><img src="http://www.psicoanalitica.com.br/Imagens/govinda.jpg" alt="Govinda, Krishna, a Suprema Personalidade de Deus" width="287" align="left" height="397" />Jung diversas vezes afirmou que não é do interesse e nem o papel da Psicologia Analítica fazer afirmações metafísicas acerca dos temas religiosos, ou seja, se Krishna e Suas manifestações possuem ou não uma existência real. Apenas é possível estudá-lo como um símbolo da totalidade psíquica que Jung denominou de Si-mesmo.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Neste sentido o que se pode constatar é que "o simbolismo da totalidade psíquica coincide com a imagem divina, embora não possa demonstrar que a imagem divina é o próprio Deus ou que o Si-mesmo substitui Deus" (Jung).</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Assim, o objetivo deste estudo é analisá-lo e fazer uma comparação com as teorias da Psicologia Analítica para verificarmos sua validade para nossa ciência enquanto uma <i>representação psíquica</i> da dinâmica <a href="http://www.psicoanalitica.com.br/relacao.htm" target="_blank">relação entre o ego e o Si-mesmo</a>, visto que é um texto profundamente filosófico e psicológico.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >De forma semelhante à figura mítica de Jesus, não nos interessa as bases históricas e arqueológicas de sua vida real, mas sim sua representação enquanto arquétipo da totalidade do Si-mesmo. Dessa maneira, não importa se Govinda, Krishna, tenha ou não existido como pessoa, mas sim, sua figura enquanto símbolo de "Deus ou o Atman, enquanto etapa do Si-mesmo individual e essencial do cosmos, ou o Tao, enquanto estágio individual e processo correto dos acontecimentos universais" (Jung).</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >O mito de Govinda remonta à pré-história, desde as primeiras sociedades agrícolas que habitavam a região do vale do rio Ganges e do Yamunâ. Ele é representado por um vaqueirinho que toca flauta e realiza muitas aventuras, chamados de passatempos (<i>lîlâ</i>).</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Segundo os textos da escola vedanta (<i><a href="http://www.psicoanalitica.com.br/yoga.htm" target="_blank">Vedanta-darshana</a></i>), a manifestação de Govinda, Krishna, supostamente encarnou há aproximadamente 5.100 anos atrás, em Mâthura, na Índia, cidade que ainda hoje é um importante centro de peregrinação situada próxima a Nova Delhi, no estado de Uttar Pradesh.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >No Bhagavad-gîtâ é dito que a Suprema Personalidade de Deus, Krishna, aparece pessoalmente quando há um declínio da religião no planeta Terra e também para a redenção do Universo (<i>Bg</i>.4.7).</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Dessa forma, há muito tempo atrás, a deusa Bhumi (a mãe-Terra personificada), preocupada com o crescente poder militar dos demônios (materialistas) orou para o Criador deste Universo, o Senhor Brahmâ, em busca de alívio, pois eles poderiam destruir todo o planeta.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" ><img src="http://www.psicoanalitica.com.br/Imagens/visnu.jpg" width="358" align="right" height="326" />Shukadeva Gosvâmî inicia o advento de Krishna da seguinte maneira: "Certa vez, quando estava sobrecarregada por centenas e milhares de falanges militares de vários demônios presunçosos que se faziam passar por reis, a mãe Terra aproximou-se do Senhor Brahmâ em busca de alívio" (<i>SB</i>.10.1.17).</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Compadecido com a lamentação da mãe Terra, o Senhor Brahmâ, juntamente com o Senhor Shiva e outros semideuses, a levou para oferecer orações ao Senhor Vishnu, que repousa eternamente na serpente Ananta (Anantadeva). Enquanto estava em transe místico, orando, o Senhor Vishnu informou ao Senhor Brahmâ que a Suprema Personalidade de Deus apareceria na Terra, na família Yadu, para acabar com a opressão criada pelos demônios. Para isso, ele ordenou aos semideuses para que aparecessem, através de suas porções plenárias, como filhos e netos na família dos Yadus.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Conforme o desejo do Senhor Krishna, apareceria primeiramente Suas principais potências: o Senhor Anantadeva, como Balarâma, pois é Sua potência de sustentação e Sua irmã <i>Yogamâyâ</i> (a Natureza material) _na forma de Subhadrâ.</span></p> <p align="center"><img src="http://www.psicoanalitica.com.br/Imagens/subhadra.jpg" width="469" height="242" /></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Assim combinado, a história do advento (manifestação) de Krishna inicia durante o governo de um demônio chamado Kamsa, filho do rei Ugrasena.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Ele tinha uma irmã chamada Devakî, que tinha acabado de se casar com um homem chamado Vasudeva. Logo após a festa, para agradar sua irmã, ele tomou as rédeas dos cavalos e tornou-se o quadrigário do casal. Durante o trajeto ele ouviu uma voz, como uma revelação, dizendo: "seu patife tolo, o oitavo filho de sua irmã te matará"! (<i>SB</i>.10.1.34).</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" ><img src="http://www.psicoanalitica.com.br/Imagens/devaki.jpg" width="330" align="left" height="287" />Ao ouvir este presságio dito por Nârada Muni, Kamsa resolveu acabar com o problema matando sua irmã imediatamente ali mesmo. "[...] Ele agarrou sua irmã pelo cabelo com a mão esquerda e com a mão direita empunhou a espada para decapitá-la" (<i>SB</i>.10.1.35). Desejando apaziguar a ira de Kamsa, Vasudeva, com toda sua eloqüência, convenceu seu cunhado a não matar sua mulher, principalmente após o seu casamento, pois isso não ficaria bem e ele perderia todo seu poder e reputação.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Vasudeva então prometeu que, se o problema fosse o filho, ele não precisaria matar sua mulher, pois ele entregaria todos os seus filhos a ele na medida em que eles fossem nascendo.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Kamsa, percebendo o problema social que ele teria se matasse sua irmã, resolveu aceitar. Ele pensou: "Se eu matá-la, minha reputação, opulência e duração de vida decerto minar-se-ão" (<i>SB</i>.10.2.21). Como ele queria garantias que os filhos seriam entregues, ele prendeu o casal no porão de seu palácio, em Mâthura, a capital de todos os reis da dinastia Yadu.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Após matar seis filhos do casal, uma porção plenária de Krishna entrou no ventre de Devakî como o sétimo filho. "Essa porção plenária é saudada pelos grandes sábios como Ananta [o Senhor Balarâma], que pertence à segunda expansão quádrupla de Krishna" (<i>SB</i>.10.2.5). E assim o Senhor Krishna ordenou a Yogamâyâ:</span></p> <blockquote> <p style="line-height: 150%;" align="justify"><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >"</span><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Dentro do ventre de Devakî está Minha expansão plenária parcial, conhecida como Sankarshana ou Shesa. Transfere-O facilmente ao ventre de Rohinî [outra mulher de Vasudeva que vivia escondida de Kamsa em Vrindâvana]. Ó auspiciosíssima Yogamâyâ, então, repleto de minhas seis opulências, aparecerei como filho de Devakî, e tu aparecerás como filha de mãe Yashodâ, a rainha de Mahârâja Nanda [irmão de Vasudeva por parte de pai, que o estava ajudando]" (<i>SB</i>.10.2.8 e 9).</span></p> </blockquote> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Passado algum tempo, quando o filho de Devakî foi atraído e transferido para o ventre de Rohinî por Yogamâyâ, Devakî parecia ter perdido o filho espontaneamente. "Por isso, todos os habitantes do palácio lamentaram bem alto: 'Oh! Devakî perdeu seu filho!'" (<i>SB</i>.10.2.15).</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Passados alguns dias houve a concepção da Suprema Personalidade de Deus, que primeiramente apareceu no coração de Vasudeva e depois transferiu-Se para o coração de Devakî.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Na noite em que nasceu o oitavo filho, o Universo inteiro transbordou de todas as qualidades em que existia bondade, beleza e paz.</span></p> <blockquote> <p style="line-height: 150%;" align="justify"><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >"</span><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Vasudeva viu então a criança recém-nascida, que tinha maravilhosos olhos de lótus e em Suas quatro mãos portava as armas ?anka, cakra, gadâ e padma [búzio, disco, maça e lótus]. Sobre Seu peito havia a marca Shrîvatsa e em Seu pescoço, a reluzente jóia Kaustubha. Vestia de amarelo, o corpo negro como uma nuvem densa, Seu cabelo em desalinho e crescido, e Seu elmo e brincos incomumente cintilantes, cravejados da jóia preciosa Vaidûrya, a criança, adornada com um cinto, braceletes, pulseiras e outros ornamentos brilhantes parecia muito maravilhosa" (<i>SB</i>.10.3.9 e 10).</span></p> </blockquote> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Em seguida, tendo observado que seu filho tinha todas as características da Suprema Personalidade de Deus, Devakî, que tinha muito medo de Kamsa, orou para que a criança se tornasse como uma criança humana normal, visto que Sua forma não era natural neste mundo.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Exatamente quando Vasudeva, recebendo inspiração da Suprema Personalidade de Deus, estava a ponto de levar da sala de parto a criança recém-nascida, Yogamâyâ, a energia espiritual do Senhor, nasceu como filha de mãe Yashodâ, rainha de Mahârâja Nanda.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" ><img src="http://www.psicoanalitica.com.br/Imagens/vasudeva.jpg" width="250" align="left" height="345" />Por sua influência (<i>mâyâ</i> também significa ilusão), todos os porteiros e outros habitantes caíram num sono profundo e as portas, que estavam fechadas com fortes travas e correntes de ferro, abriram-se. Como naquela noite também chovia muito, Ananta-nâga (Sua expansão plenária) abriu seus inúmeros capelos e seguiu Vasudeva desde a porta, protegendo a ele e a criança.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Também por causa da chuva, o rio Yamunâ transbordou, mas em seguida, ele miticamente se abriu, permitindo a travessia de Vasudeva. Este fato lhe deu a chance de trocar seu filho Krishna, por sua irmã Subhadrâ, que nascia ali perto, em Gokula, no lar de Mahârâja Nanda.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Ele então retornou ao palácio de Kamsa e colocou a criança no colo de Devakî, voltando a ser um prisioneiro como antes e salvando Krishna.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Os cadeados novamente se fecharam por influência de Yogamâyâ, que começou a chorar como uma criança normal, despertando os guardas. Eles informaram imediatamente a Kamsa que a criança havia nascido e ele veio pronto para matá-la. A criança então escapou de suas mãos e transformou-se em Durgâ, a deusa de oito braços. Ela então disse a Kamsa: "Ó Kamsa, seu tolo, que te adiantará matar-me? A Suprema Personalidade de Deus, que desde o princípio tem sido seu inimigo e que decerto te matará, já nasceu em outra parte" (<i>SB</i>.10.4.12).</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >E assim Kamsa mandou matar todas as crianças da região que nasceram nos últimos dez dias, de forma muito semelhante ao ocorrido nos nascimentos de Moisés e Jesus.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Passados alguns dias, Mahârâja Nanda e sua família mudaram-se para Vrindâvana, que fica no distrito de Mâthura, e por isso, este é o local onde Krishna passou sua infância. Essas três cidades são relativamente próximas umas das outras.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Outra cidade em que viveu Krishna é Dvârakâ, supostamente construída por Ele, próximo à Mumbai (Bombaim), e é um sítio arqueológico importantíssimo, pois boa parte dos sítios estão submersos, assim como conta a lenda. Segundo Caitanya, Krishna</span></p> <blockquote> <p style="line-height: 150%;" align="justify"><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >"</span><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >manifesta Sua própria forma em Mâthura e em Dvârakâ. Ele desfruta de passatempos de diversas maneiras, expandindo-Se nas formas quádruplas.<br /> Vâsudeva, Balarâma, Pradyumna e Aniruddha são as formas quádruplas primárias de quem todas as outras formas quádruplas se manifestam. Todas elas são puramente transcendentais.<br /> Somente nestes três locais [Dvârakâ, Mâthura e Gokula] é que o Senhor Krishna todo brincalhão executa Seus passatempos intermináveis com Seus associados pessoais.<br /> Nos planetas Vaikunta do céu espiritual, o Senhor manifesta sua identidade como Nârâyana e executa passatempos de diversas maneiras (<i>Cc</i>.5.23, 24 e 25).</span></p> </blockquote> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" > Inicialmente o que chamou-me a atenção no mito da encarnação de Krishna foi de como ele representa o mecanismo de ação psíquica da conscientização do arquétipo, manifestando para isso o aspecto quatripartido da divindade simbolizado neste mecanismo.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >As expansões Vâsudeva, Balarâma, Pradyumna e Aniruddha, representam a base psíquica fundamental para ocorrer a manifestação do ego (semelhante aos instintos), ou seja, a consciência, a força vital, a inteligência e a mente.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Esta visão quaternária da divindade é uma visão comum nos relatos históricos sobre o tema. Como exemplo podemos verificar essa afirmação na "visão de Ezequiel, o '<i>Rex gloriae</i>' com os quatro evangelistas, a Barbelo = Deus em quatro, no Gnosticismo" (Jung). Há também manifestações em que Deus aparece como uma díade: o Tao formado pela união do Yin e do Yang, na China, o Deus Hermafrodito de Platão, o pai-mãe, etc. (Jung) e como uma figura humana: a criança, o filho, o Anthropos ou uma personalidade individual: Cristo, Muhammad, Buddha e o Senhor Caitanya Mahâprabhu.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Na filosofia <i>vaishnava</i>, a figura de Krishna corresponde a <i>todos</i> os símbolos do Si-mesmo e, conhecê-lO, equivale à <i>Pedra Filosofal</i> dos alquimistas. Segundo os ensinamentos de Caitanya, ter 'consciência de Krishna' é saber nossa posição em relação a Ele, ou seja, saber a posição do homem (Ego) em relação a Deus (Si-mesmo) e perceber-se ao mesmo tempo igual e diferente (<i>bedhâbedha</i>) a Ele.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Jung faz um comentário sobre este paradoxo citando que o alquimista sabia que o Si-mesmo não estava na consciência do eu, mas em algum lugar fora dela. Psicologicamente o Si-mesmo encontra-se em nós, mas naquilo que somos e ainda não conhecemos, ou seja no inconsciente. Por isso o alquimista precisava situar seu arquétipo exteriormente no espaço e, assim, o centro ficava, paradoxalmente, no homem e ao mesmo tempo fora dele, como indicado por Dorn. Porém,</span></p> <blockquote> <p style="line-height: 150%;" align="justify"><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >"</span><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >a união dos contrários na pedra só será possível se o próprio adepto se tornar uno. A unicidade da pedra corresponde à individuação, à unificação do homem. Diríamos que a pedra é uma projeção do Si-mesmo unificado" (Jung).</span></p> </blockquote> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Segundo Jung:</span></p> <blockquote> <p style="line-height: 150%;" align="justify"><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >"</span><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Dorn identifica o centro transcendente do homem com a imago Dei [imagem de Deus]. Esta identificação permite-nos entender por que motivo os símbolos alquímicos da totalidade valem tanto para o "arcanum" presente no homem como para a divindade, e porque, em suma, substâncias como o "mercurius" [mercúrio] e o "súlfur" [enxofre] ou elementos como a água e o fogo, são relacionados com Deus, com Cristo ou com o Espírito Santo. E Dorn vai mais longe ainda, conferindo o predicado do ser única e exclusivamente a este [...] si-mesmo, que se identifica com a divindade".</span></p> </blockquote> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Em Sua encarnação pessoal, Krishna também representa o Homem Cósmico original, o <i>Mahâ-Purusha</i> (o Grande Desfrutador). É nessa forma que ele Se auto-manifesta através de sua potência de <i>lîlâ</i> (passatempo), o Senhor Balarâma.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Em sua forma impessoal, Brahman, Ele é compreendido como uma forma sutil de energia semelhante ao significado de <i>mana</i>, do Tao chinês ou a idéia arquetípica do vazio quântico (de onde tudo pode surgir). É descrito também de maneira semelhante à visão gnóstica dos naassenos de "<i>ennóia</i>". Segundo eles "essa essência é ao mesmo tempo, masculina e feminina" (Jung, 1951/2000, p. 191), da mesma forma como os <i>vaishnavas</i> afirmam sobre Râdhâ e Krishna.</span></p> <p><span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >É desta essência que "provém o pai e a mãe" (Elenchos). No hinduísmo essa afirmação corresponde ao <i>Prajapati</i>, o Senhor Shiva, o varão perfeito e sua consorte Parvati (Shakti). Ela "é composta de três partes: do elemento racional (<i>noëron</i>), do elemento psíquico (<i>psychikon</i>) e do elemento terreno (<i>choïkon</i>)" (Jung).</span></p> <span style=";font-family:Geneva,Arial,Helvetica,san-serif;font-size:100%;" >Na Índia portanto, a compreensão de Deus é fruto de uma ciência milenar formada pelas experiências introspectivas de vários <i>sadhus</i> e <i>rishis</i> (santos) e por isso, essas formas são manifestações perfeitas do arquétipo do Si-mesmo.<br /><br /><a href="http://www.psicoanalitica.com.br/krishna.htm">http://www.psicoanalitica.com.br/krishna.htm<br /></a><br /></span>Chandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-441637897220349314.post-24430689591212719522010-08-18T20:52:00.000-07:002010-08-18T20:56:39.863-07:00Krishna<img alt="http://www.minuto.poetico.nom.br/images/krishna.jpg" src="http://www.minuto.poetico.nom.br/images/krishna.jpg" /><br /><br />É o mais popular e amado avatar da Índia, com maior número de templos e devotos. Possuía um apelo físico irresistível.<br /><br />Nos Puranas é descrito como um pastor tocador de flauta.<br /><br />No Mahabharata é o sábio que dá o ensinamento a Arjuna no campo de batalha.<br /><br />Krishna é o maior Deus não ariano no panteão Hindu. Ele foi a oitava encarnação de Vishnu, o Preservador do Universo. Ele incorporou a forma humana para redimir as ações das forças do mal.<br /><br />O príncipe KRISHNA, que nasceu em MATHURA, e mais tarde tornou-se rei na cidade de DWARAKA, foi uma personalidade de muito influência no MAHABHARATA (o mais antigo texto sagrado da Índia), onde teve importância vital nos acontecimentos épicos que modificaram toda a história do Oriente.<br /><br />Ele sempre é visto tocando uma flauta, com a qual encanta todas as criaturas vivas. Alguns de seus nomes são GOVINDA, SYAMASUNDAR ou GOPALA - o protetor das vacas.<br /><br />De acordo com as lendas, a beleza de KRISHNA é insuperável, encantando até mesmo inúmeros cupidos. Ele ficou conhecido por sua força invencível, sua enorme riqueza e por suas dezesseis mil cento e oito rainhas . Os ensinamentos de KRISHNA foram perpetuados no livro "BHAGAVAD GITA", que é considerado por todos os mestres como a essência do conhecimento Védico. Este livro retrata uma conversação entre KRISHNA e seu mais poderoso discípulo, o herói ARJUNA, o arqueiro supremo, na famosa batalha de KURUKSHETRA.<br /><br />Há três principais estágios na vida de Krishna:<br /><br /><strong>No primeiro</strong>, Krishna nasceu em uma prisão em Mathura, onde seus parentes foram capturados por um demônio que tomou o lugar de um rei chamado Ugrasena. Sobre essa captura: Um dia, Ugrasena e sua esposa estavam caminhando nos jardins, onde um demônio viu a rainha e sentiu amor por ela. Em sua luta por ela, ele distraiu a atenção de Ugrasena, e assumiu sua forma e concretizou seu desejo. A criança nascida desta união foi Kamsa. Kamsa cresceu para destronar seu pai e prender sua irmã Devaki (filha de Ugrasena) e seu marido Vasudeva. Devaki mais tarde se tornou a mãe de Krishna.<br /><br />Então um dia Kamsa estava levando sua irmã recém casada e seu marido Vasudeva para sua nova casa, quando uma voz vinda dos céus os interceptou. A voz disse para Kamsa que a oitava criança de Devaki iria matá-lo. Conseqüentemente, ele aprisionou o casal e começou a matar suas crianças, ano após ano. Sete crianças foram perdidas mas a oitava - o Deus - escapou das mãos do carniceiro e viveu para cumprir sua missão contra Kamsa mais tarde. Krishna nasceu à meia-noite do oitavo dia do equinócio do Bhadrapada (Agosto/Setembro) e foi trazido para Vrindavan por Vasudeva (pai de Krishna) na mesma noite, para salvá-lo de Kamsa.<br /><br />Seu pai trabalhou para possibilitar ao bebê Krishna escapar para uma vila próxima e trocá-lo com outra criança. Ele foi criado pela família de pastores de vacas de Yashoda e Nanda Raja. Krishna cresceu como um garoto pastor de vacas.<br /><br /><strong>No segundo</strong>, já como jovem, Krishna conquistou todas as garotas da vila com sua boa aparência, charme e atenção. Apesar de Radha ser sua favorita, ele flertou com as outras gopis também. Ocasionalmente ele se divide em vários, assim ele pode dar atenção a várias garotas de uma só vez. Estas estórias, que são boas lendas no nível superficial, também são interpretadas no nível de espírito.<br /><br />Brajbhoomi, onde Krishna nasceu, compreende as cidades gêmeas de Mathura e Vrindavan. Esta não é apenas uma terra sagrada onde Krishna nasceu, mas um lugar cheio de reminiscências divinas. Foi aqui que ele encontrou pela última vez Radha, sua companheira inseparável. Vrindavan, há 15km de Mathura, foi o local favorito do casal divino.<br /><br /><strong>No terceiro</strong>, como adulto, Krishna passou seu reinado no nordeste da Índia pela morte do rei Kamsa, evento este que é visto como a restauração do dharma. Na história do Mahabharata, ele então ajuda Arjuna, servindo como seu condutor de carroça e seus irmãos (os irmãos Pandava) em uma guerra para restaurar seu direito de reinar.<br /><br />Em uma noite antes da batalha maior, Krishna e Arjuna tiveram uma longa discussão a respeito da natureza do dharma e do cosmos, que é preservado no Mahabharata como o Bhagavad Gita. No final da discussão, Krishna se revelou para Arjuna como Vishnu. As explicações de Krishna são contadas nos templos Vishnu e no festival anual de Rasa Lila.Chandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-441637897220349314.post-34347595959522866572010-08-18T20:51:00.001-07:002010-08-18T20:51:51.977-07:00Exercício de Krishna Menino<b><span style="color:#ffffff;">.</span></b> <center><table border="1"> <tbody><tr> <td><img src="http://www.imagick.org.br/zbolemail/Bol04x04/image4F9.JPG" width="281" height="324" /><br /><br /></td> </tr> </tbody></table></center> <center><b> <span style="color:#ffffff;"><span style="font-size:+2;">.</span></span> <span style="color:#990000;"><span style="font-size:+3;">Para doação de amor incondicional</span></span></b></center> <span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Prática de doação de amor incondicional.</span></span><br /><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Quando você realizar esta prática poderá ver como é fácil perceber a energia da egrégora de Krishna Menino...</span></span><p><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Notas:</span></span><br /><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Para realizar esta prática, dê preferência a um ambiente calmo onde você não seja interrompido.</span></span><br /><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Se você mora com outras pessoas, avise-as que estará ocupado pelos próximos 5 ou 10 minutos (depende do tempo de seu relaxamento) e que retornará se alguém lhe procurar ou telefonar.</span></span><br /><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Selecione uma música tranqüilizante e deixe tocando durante toda a prática. Para este exercício, recomendo uma música que lembre a Índia ou ainda crianças. Caso não tenha, o exercício pode ser realizado com qualquer outra música desde que seja tranqüilizante e favoreça a meditação.</span></span><br /><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Se puder, trabalhe em ambiente de penumbra, com um abajur ou, se preferir, utilize vela, mas lembre-se sempre de acomodá-la bem, longe de madeiras, panos ou papéis, para que não haja risco de incêndio caso você durma logo após a prática.</span></span><br /><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Prefira fazer suas práticas sem brincos, pulseiras ou relógios e sem roupas apertadas.</span></span><br /> </p><p><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">1. Sentado, em posição de lótus*, de olhos fechados, relaxe seu corpo e sua mente.</span></span> </p><p><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">2. Escute o som e deixe-o entrar não somente em seus ouvidos, mas em seu corpo inteiro.</span></span> </p><p><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">3. Imagine que você começa a visualizar uma criança. Aos poucos a imagem vai ficando mais nítida e você percebe que é Krishna Menino**.</span></span> </p><p><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">4. Olhe bem para os olhos deste menino, e simplesmente sinta. Tente entrar na energia azul de Krishna.</span></span><br /><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Fique assim, durante o período de tempo que achar necessário. Quando sentir que é o momento, estenta as mãos para frente com as palmas para fora e imagine que suas mãos irradiam luzes azuis, e com estas luzes tente enviar para todos os seres deste ou de outras dimensões/planetas, um pouquinho do sentimento que Krishna Menino deixou com você.</span></span> </p><p><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">5. Agradeça pela prática realizada.</span></span><br /><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Sinta-se bem!</span></span><br /> </p><p><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Um texto para sentir, na Onda de Krishna...</span></span><br /> </p><p><b><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+3;">Olhos de Krishna</span></span></i></b> </p><p><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Krishna,</span></span></i> </p><p><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Meditando ainda há pouco, vi seus olhos amendoados brilhando em meu coração.</span></span></i> </p><p><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Eles expressam um amor profundo e, ao mesmo tempo, uma grande alegria, como se você brincasse nas ondas do meu ser.</span></span></i> </p><p><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Meu querido, seu olhar me é tão familiar.</span></span></i> </p><p><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Vejo em seu brilho as imagens de várias vidas passadas e o seu amor sempre presente, sutil, acompanhando meus passos na evolução.</span></span></i> </p><p><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Você estava dentro e fora de mim todo o tempo, nas múltiplas dimensões de seu amor, levando-me nas asas luminosas de sua Espiritualidade.</span></span></i> </p><p><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Vendo seus olhos agora, sei que o azul do céu das minhas aspirações espirituais é seu azul.</span></span></i> </p><p><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Sentindo seu amor aqui mesmo, nas entranhas da carne e da alma, percebo que caiu o último véu que me impedia de vê-lo antes.</span></span></i> </p><p><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Ah, esses olhos incríveis! É como se a vivacidade e a alegria de tudo que é bom morasse neles todo o tempo.</span></span></i> </p><p><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Amigo das viagens de minha alma, percebo nos sons sutis do chacra cardíaco que você quer enviar uma mensagem aos estudantes espiritualistas.</span></span></i> </p><p><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Sob o comando do brilho de seus olhos, escrevo cheio de alegria o recado de sua alma à alma dos homens que batalham a favor do Bem na face da Terra:</span></span></i> </p><p><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">"Quem se esforça para ver meus olhos brilhando no coração é detentor da imensa riqueza espiritual da alegria resplandecente."</span></span></i> </p><p><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">"Quem serve ao mundo com desprendimento e alegria, sem esperar recompensas ou reconhecimento público, já tem seu prêmio de luz: A ALEGRIA DE SER BOM!"</span></span></i> </p><p><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">"Quem espreita o caminho alheio não consegue ver meus olhos em canto algum."</span></span></i> </p><p><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">"Que os homens definam bem suas prioridades: olhos brilhantes ou mentes opacas?"</span></span></i> </p><p><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">"A divina efulgência é patrimônio espiritual de todos os seres, contudo, brilha mais o ser que norteia seus passos sob o ditame do Supremo Amor a favor da evolução de todos."</span></span></i> </p><p><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Aí está, amigo espiritualista, o recado do Senhor dos Olhos de Lótus.</span></span></i> </p><p><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Que o efulgente brilho de seu olhar possa estar presente em seu coração, iluminando seu viver, agora e sempre.</span></span></i> </p><p><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">OM KRISHNA OM!</span></span></i><br /> </p><p><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Nota:</span></span><br /><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">* Posição de lótus (Padmasana, postura do lótus): Senta-se com as pernas estendidas à frente. Dobre uma das pernas colocando o pé sobre a coxa oposta, com a sola virada para cima e o calcanhar tocando o osso pélvico. Dobre a outra perna de forma que o pé se posicione da mesma maneira na coxa oposta.</span></span><br /><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Caso não se sinta confortável com esta posição ou tenha dificuldade em manter a coluna ereta, escolha uma posição sentada, que seja mais confortável para você.</span></span><br /><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">**Krishna: É o representante do Verbo Divino ou Lógos (Cristo em nós). O nome original do Ser Realizado. Orador da Bhagavad-Gita. Para conhecer mais sobre a história de Krishna, leia o livro "Os grandes Iniciados - Krishna".</span></span> </p><p><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+2;">Você pode realizar esta prática com Jesus, Buda ou qualquer outro grande mestre por quem tenha afinidade.</span></span> </p><div align="right"><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+1;">Wagner Borges</span></span></i></div><div align="right"><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+1;">Texto extraído do livro "Viagem Espiritual III"</span></span></i></div><div align="right"><i><span style="color:#990000;"><span style="font-size:+1;">Editora Universalista – 1998.</span></span></i></div><center> </center>Chandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-441637897220349314.post-63194111328978262182010-08-18T20:49:00.000-07:002010-08-18T20:51:12.441-07:00Nascimento, Vida, Doutrina e Morte do Senhor Krishna<h1><span><br /></span></h1> <ins></ins><!-- WSW --> <p><i>O Maha Avatar Krishna é tido como o responsável pela introdução da noção messiânica no mundo antigo, o introdutor da doutrina da imortalidade da alma e do verbo divino revelado ao homem.</i><br />Margareth G. Schulz (Devi Dasika)<br /><br /> A figura central do Bhagavad Gita é Krishna. Os hinduístas adoram várias encarnações de Deus, como instrutores que, de tempos em tempos, aparecem segundo as necessidades do mundo para manter a justiça e destruir a maldade. Assim, cada caminho hinduísta adora uma destas encarnações da Divindade, e Krishna é quem tem maior número de devotos: dizem que Ele é superior aos demais porque, enquanto encarnado, possuía 50% da energia de Narayana, sendo então um Maha Avatar.<br />Durante toda sua vida, o Senhor Krishna praticou os admiráveis ensinamentos que predicava e, assim, dizia: “Conhece o segredo da vida quem, em meio à maior atividade, produz a mais doce paz, e é ativo em meio à mais profunda calma”. Ensinava que, para chegar à ação, é necessária a não-ação, e a não-ação na ação; ou seja, a calma na atividade, e a atividade em calma; é necessário não se apegar e nem se identificar com qualquer coisa externa, e trabalhar sem apego ao fruto da ação, porque a aflição não provém das obras, e sim do apego ao fruto dessas mesmas ações. Assim, devemos considerar o dinheiro, a fama, a família, como meios do propósito para cumprirmos nosso dever, mas não como absolutos fins da vida. Unicamente, temos de nos apegar por devoção ao Senhor. Trabalhemos pela família, amemos a ela, sacrifiquemo-nos cem vidas se necessário for, mas não nos identifiquemos com ela.<br />A vida de Krishna foi exatamente o exemplo desses ensinamentos. Ele era de fina estirpe, e estava profetizado que um descendente daquela família seria rei de Madura, cujo trono estava ocupado pelo tirano Kansa. Este, ao inteirar-se de que havia nascido um filho no seio da família profetizada, e não sabendo o ponto fixo de seu nascimento, ordenou a matança de todos as crianças recém-nascidas.<br />Quando Krishna nasceu, um ponto de luz celestial iluminou o lugar e, segundo conta a divina lenda, o recém-nascido exclamou: “Sou a luz do mundo e nasço para o bem de todos os homens”. Os sábios afirmaram que Deus havia nascido, e foram se render a Ele, homenageando-O, como também aconteceu com os magos que adoraram o menino Jesus de Belém.<br />Os ensinamentos desse grande instrutor mostram que sua tônica é a renúncia, a condição de não-paixão, o desapego; mas não a indiferença, que é algo muito diferente e sem valor espiritual. Krishna ensina que o genuíno amor se deve somente a Deus. Não devemos cometer o engano de colocar nosso amor, nosso afeto, nas coisas mundanas e temporais, porque a inevitável queda desses afetos nos causaria aflição. Deus é o único ser imutável e Seu amor nunca falha. Seja lá o que formos, o que fizermos, Ele sempre nos olha com misericordioso amor, sem cólera, porque sabe que caminhamos para a perfeição.<br />De todos os ensinamentos, inferimos que todo dever é sagrado. Não há no mundo dever algum a que possamos qualificar de servil; todo trabalho é tão meritório como o do imperador em seu trono. Os ensinamentos de Krishna são de evidente valor prático, pois nos estimulam a cumprir pacificamente nossos deveres da vida social.<br /><br /><b>Nascimento de Krishna</b><br />A virgem Devaki, irmã do tirano Kansa, foi escolhida pelos santos rishes (sábios), para ser a mulher que iria trazer ao mundo um deva (anjo). Foi acolhida por Vasichta e guiada até Ele por Mahadeva (o grande anjo), sendo recebida com enorme carinho, pois ela tinha deixado o mundo das misérias para viver ao lado dos santos. Eles lhe disseram: “No seio de uma mulher, o raio do esplendor divino deve receber uma forma humana.” Os rishes presentes se inclinaram diante de Devaki, e Vasichta disse: “Esta será nossa mãe, porque dela nascerá o Espírito que deverá nos regenerar. Viverá entre as mulheres virtuosas e os mistérios se cumprirão.”<br />Um dia, Devaki caiu em um êxtase profundo. Ouviu uma música celeste, como um oceano de harpas e de vozes divinas e, de repente, o céu se abriu em abismos de luz. Milhões de seres esplendidos olhavam-na e, em um raio deslumbrante, o Sol dos Sóis, Mahadeva, lhe apareceu em forma humana. Iluminada pelo Espírito dos Mundos, ela perdeu o conhecimento e, em uma felicidade sem limites, concebeu o filho divino.<br />Quando sete luas já tinham se passado e descrito seus círculos mágicos ao redor da selva sagrada, ela foi chamada pelos mestres que lhe disseram: “A vontade dos Devas se cumpriu. Tu concebeste na pureza do coração, e no amor divino. Virgem e mãe, te saudamos. Um filho nascerá de ti, e será o salvador do mundo. Teu irmão, Kansa, te busca para matar o fruto que levas em teu seio. É necessário escapar à sua perseguição. Os irmãos mais velhos irão te guiar até o pé do monte Meru. Ali, darás à luz ao teu filho Divino, e o chamarás Krishna, O Consagrado. Que Ele ignore sua origem e tudo o mais. Não fales d’Ele nunca. Viva sem temor, pois velaremos sobre ti.”<br /><br /><b>Infância</b><br />Devaki foi morar com os pastores do monte Meru, aos pés do qual se estendia um vale, e ali ela encontrou um refúgio contra as perseguições de seu irmão Kansa.<br />O filho maravilhoso desta mulher cresceu entre os rebanhos e os pastores. Chamavam-no de O Radiante, porque só com sua presença, seu sorriso e seus olhos, tinha o dom de difundir a alegria. Animais, crianças, mulheres, homens; todo mundo o queria, e Ele parecia querer a todos, sempre sorrindo para sua mãe, jogando com as ovelhas e com as crianças de sua idade, e falando com os velhos.<br />Krishna criança não tinha temor algum; cheio de audácia, executava movimentos surpreendentes. Às vezes, ia para a floresta e se recostava sobre o musgo, abraçava as jovens panteras e abria-lhes a boca sem que elas se atrevessem a mordê-lo. E, sobre todas as coisas e todos os seres, Krishna adorava sua jovem mãe, tão bela e radiante, que lhe falava do céu e dos Devas, de combates heróicos e de coisas maravilhosas que ela havia aprendido com sua família.<br />Quando Krishna tinha quinze anos, sua mãe foi chamada a seu antigo povoado, e desapareceu sem dizer adeus a seu filho. O patriarca Nanda lhe disse que ela tinha feito uma viagem muito longa e, por isso, não sabia quando ela voltaria. Assim, Krishna caiu em uma meditação tão profunda que até as crianças se isolaram d’Ele.<br />Dirigindo-se ao Monte Meru para obter respostas, lá ficou por semanas, até que surgiu à Sua frente, um velho de elevada estatura, vestido com um traje branco. Este senhor perguntou-lhe por quem ele estava esperando, e Krishna respondeu que estava à procura de sua mãe. O velho respondeu que sua mãe se encontrava na presença d’Aquele que é imutável. Assustado, o menino perguntou então se ela iria voltar um dia, ao que o velho responde que sim, mas só quando a filha da serpente se render ao filho do touro. E lhe diz o seguinte: “Então matarás o touro, e afastarás a cabeça da serpente”.<br />Quando Krishna desceu do monte, estava totalmente transtornado. Uma nova energia parecia irradiar de seu ser. Ele então reuniu seus amigos, e passaram a defender os bons e a combater os maus. Foi atrás dos touros e das serpentes, lutou contra as bestas ferozes, libertou tribos oprimidas. Mesmo assim, seu coração permanecia triste, pois sua alma tinha apenas um desejo oculto: voltar a ver sua mãe e encontrar novamente o ancião.<br /><br /><b>No Céu dos Devas</b><br />Quando voltou para sua antiga terra natal, Krishna passou a sonhar com combates celestiais no infinito dos céus. Durante o sono, Ele vibrava uma melodia suave e angelical. Atraídas pela música, as golpis, as filhas das mulheres do vilarejo, ficaram enamoradas por Ele. Nichdali e Saraswati, filhas de Nanda, se apaixonaram por Ele, e resolveram propor que Ele as desposasse. Krishna ficou pensativo, passando seus braços ao redor da cintura de ambas. Primeiro, pousou sua boca sobre os lábios de Saraswati; em seguida, sobre os olhos de Nichdali, experimentando através destes dois longos beijos o sabor estonteante e voluptuoso de toda a terra. Ele lhes disse: “Amo-as incondicionalmente; não amarei somente um ser, nunca; somente amarei com amor eterno. Para Eu amar um só ser, seria necessário que a luz se extinguisse do dia, que um raio caísse em meu coração e que uma alma se lançasse fora do céu.”<br />E assim, ambas voltaram para casa, tristes e chorosas. Na noite seguinte, as golpis se reuniram para seus jogos, mas em vão esperaram seu Mestre. Ele havia desaparecido, não deixando mais que sua essência, um perfume de seu ser: os cantos e as danças sagradas.<br />Deste momento em diante, Krishna procurou seus antepassados, ainda em busca de notícias de sua mãe e do velho ancião. Deparou-se com a inveja e ira de seu tio, o rei Kansa; teve encontros com demônios de toda a estirpe e brigou contra toda a ilusão que chegava até Ele.<br />Durante o seu caminhar, Krishna encontrou um centenário, Vasichta, que vivia há quase um ano numa cabana escondida no local mais profundo da selva santa; ele já se tinha libertado das leis da matéria e das ações egoístas dos homens. De seus olhos de cego saía um resplendor interno de vidente e, quando Krishna o viu, reconheceu-o, sabendo que era “o sublime ancião”. O velho estendeu seus braços em direção a Ele, e disse: “Om”.<br />Ao rei Kansa, que perseguia Krishna, o velho disse que ali estava Aquele que iria destruir seu reinado. Pálido de ira, Kansa estendeu seu arco e lançou uma flecha contra Krishna, mas seu braço tremeu e a seta foi cravar-se no peito de Vasichta. Krishna ecoou um grito terrível vendo-a no corpo do santo, parecendo ter entrado em seu próprio coração, de tal modo sua alma havia se identificado com a do rishi (homem santo). Toda a dor do mundo transpassou a alma de Krishna, e o velho murmurou: “Filho de Mahadeva, por que gritas? Matar é uma ação tão absurda que só os profundos ignorantes, os escravos do ego, a praticam. A flecha não pode ferir sua alma. Eu volto Àquele que não se muda jamais, sendo Ele eternamente imutável. Que Deus receba minha alma. Mas tu és o eleito salvador do mundo. Em pé, Krishna.”<br />Sua alma, unida à do ancião pelo poder da simpatia, subiu nos espaços, elevando-se ambos ao sétimo céu dos devas, até o Pai de Todos os Seres, ao Sol dos Sóis, Mahadeva, a Inteligência Divina.<br />Ambos submergiram em um oceano de luz e, bem ao centro, Krishna viu Devaki, sua mãe radiante, sua mãe glorificada que, com um sorriso inefável, lhe estendia os braços e atraía-o a seu seio. Milhares de devas vinham beber na radiação da Virgem-Mãe, como em um foco incandescente, e Krishna se sentiu como reabsorvido em um olhar de Amor de Devaki.<br />Então, do coração da mãe luminosa, viram-se raios que atravessaram todos os céus. Ela sentiu que Krishna era a alma divina de todos os seres, a palavra de vida, o Verbo criador superior da vida universal.<br /><br /><b>Ensinamentos</b><br />Quando Krishna voltou a si, a selva estava sombria e torrentes de chuva caíam sobre a cabana. O “ancião sublime” já não era mais do que um cadáver, mas Krishna se levantou como um ressuscitado. Um abismo o separava do mundo e de suas vãs aparências. Ele havia percebido a grande verdade e compreendido sua missão. O rei Kansa, cheio de espanto, corria em seu carro, perseguido pela tempestade, com seus cavalos fustigados por mil demônios.<br />Krishna foi saudado pelos anacoretas, o povo da aldeia de sua mãe, como o sucessor esperado e predestinado de Vasichta. Em seguida, se retirou ao Monte Meru para meditar sobre sua doutrina e o caminho da salvação para os homens, o que durou sete anos; até que sentiu ter dominado sua natureza terrena por meio de sua natureza divina, e que se havia identificado grandemente com o sol de Mahadeva para merecer o nome de filho de Deus. Depois, chamou os anacoretas jovens e anciãos para revelar-lhes sua doutrina. Eles encontraram Krishna totalmente modificado, bastante purificado e engrandecido; o herói havia se transformado em Santo; não havia perdido sua força de leão, mas ganhara a doçura das aves.<br />Entre os primeiros que o ouviram estava Arjuna, um descendente dos reis solares, um dos Pándavas destronados pelos Kauravas, os reis lunares. Arjuna, um jovem apaixonado, mas pronto a se desencorajar e a cair em dúvida, entusiasmou-se com as doutrinas de Krishna. Este, sentado sobre os cedros do monte Meru, começou a falar aos seus discípulos as verdades inacessíveis aos homens que vivem na escravidão dos sentidos. Ensinou-os a doutrina do atma imortal, de seus renascimentos, e de sua união mística com Deus. O corpo envolve o atma, ou seja, a alma, e este corpo é finito; mas o atma, que habita um corpo material, é invisível, incorruptível e eterno. O homem terrestre é triplo como a divindade que reflete: inteligência, atma e corpo.<br />Se o atma se une à inteligência, alcança satwa, a sabedoria e a paz. Se o atma permanece incerto entre a inteligência e o corpo, então está dominado por rayas, a paixão, e vai de objeto em objeto, em um círculo fatal. Se, finalmente, o atma abandona o corpo, então cai em tamas, o sem-razão, a ignorância, a morte temporal.<br />Jamais escapamos da lei suprema e obedecemos a ela sempre, disse Krishna; eis aqui o mistério dos renascimentos. Pressentindo esse momento de profundo interesse de Arjuna sobre os mistérios da vida, Krishna concluiu: “Escuta um grandíssimo e profundo segredo, o mistério soberano, sublime e puro. Para se alcançar a perfeição, tem de se conquistar a ciência da unidade (síntese ou yoga), que está acima da sabedoria; há de elevar-se ao Ser Divino, que está acima do atma, sobre a própria inteligência. Mas este Ser Divino, este amigo sublime, está em cada um de nós, porque Deus reside no interior de todo homem, mas poucos sabem encontrá-Lo. E é esta a via de salvação. Uma vez que tenhas pressentido o ser perfeito que está sobre o mundo e em ti mesmo, decide-te abandonar o inimigo, que toma a forma do desejo (por coisas materiais). Domina tuas paixões. Os gozos que procuram os sentidos são como as matrizes dos sofrimentos que hão de vir. Não faça somente o bem: seja bom. Renuncia ao fruto de tuas obras, mas que cada uma de tuas ações seja como uma oferenda ao Ser Supremo. Aquele que se rende a Deus, alcança a perfeição. Unido espiritualmente, alcançarás esta sabedoria espiritual que está acima do culto das oferendas, e sentirás uma felicidade divina, porque aquele que encontra em si mesmo sua felicidade, seu gozo e, ao mesmo tempo, também sua luz, é um com Deus. E, sabendo a alma que tenha encontrado Deus, estará liberta dos renascimentos e da morte, e beberá a água da imortalidade.”<br /><br /><b>Profeta de Vishnu</b><br />Depois de haver instruído seus discípulos no monte Meru, Krishna foi com eles até as margens do Rio Ganges, para converter o povo, e a multidão se agrupava ao seu redor. O que pregava ao povo era a caridade ao próximo. Ele dizia: “O mal que praticamos aos nossos próximos, nos perseguem como nossa sombra do corpo. As obras que têm como base o amor ao próximo são as que devem ser ambicionadas pelo justo, pois serão as que pesam mais na balança celeste. Se acompanhas os bons, teus exemplos serão inúteis; não temas viver entre os maus, para conduzi-los até o bem”. Quando os semi-sábios, os incrédulos, lhe pediam explicações sobre a natureza de Deus, respondia: “A ciência do homem é vã; todas suas boas ações são ilusórias quando não sabe relacioná-las a Deus; somente Deus pode compreender Deus.”<br />Kansa reinava ainda em Madura, e tentou capturar Krishna, sem sucesso. Kansa triplicou sua guarda e mandou colocar cadeados em todos os portões do palácio. Certo dia, ouviu um grande ruído na cidade, gritos de alegria e de triunfo. Os guardas lhe trouxeram a notícia de que era Krishna que entrava em Madura, e que todo o povo rompia suas portas para recebê-Lo.<br />Todos aclamavam e saudavam Krishna como vencedor da serpente, o herói do monte Meru; mas, acima de tudo, como o profeta de Vishnu. Ele se apresentou ao rei Kansa e sua mulher, e resolveu mandá-los a um lugar de penitências, com a finalidade de que eles observassem seus crimes.<br />Passados alguns dias, Krishna consagrou seu discípulo Arjuna, o mais ilustre descendente da raça solar, como rei de Madura, e deu-lhe a autoridade suprema dos brâmanes, que se converteram em instrutores dos reis. Krishna continuou sendo chefe dos anacoretas, que formaram o conselho superior dos brâmanes.<br />Então, construíram para si mesmos uma cidade forte entre as montanhas, chamada Dwarka, no centro da qual se encontrava o templo dos iniciados, cuja parte mais importante estava oculta no subterrâneo.<br />No entanto, quando os reis do culto lunar souberam que um rei do culto solar havia subido ao trono em Madura, e que os brahmanes iam ser os donos da Índia, formaram entre si uma poderosa liga para derrubar o trono. Arjuna, por sua parte, agrupou ao seu redor todos os reis do culto solar, da tradição branca, ária, védica.<br /><br /><b>Morte de Krishna</b><br />Os dois exércitos se encontravam frente a frente, e a batalha era eminente. O Senhor dos Espíritos e o rei de Madura contemplaram os dois exércitos imensos. Brilhavam os fios das malhas douradas dos chefes, e milhares de guerreiros, cavalos e elefantes esperavam o sinal do combate. Neste momento, o mais ancião dos Kauravas assoprou a grande concha com um rugido de leão, e assim deu-se o início ao combate.<br />Krishna se despediu de seus discípulos, porque estava seguro da vitória dos filhos do sol. Ele havia compreendido que, para fazer valer sua religião aos vencidos, era preciso ganhar sobre sua alma uma última vitória, mais difícil do que a das armas. Da mesma forma que o santo Vasichta havia sido morto para revelar a verdade suprema a Krishna, assim Krishna deveria morrer voluntariamente sob os golpes de seu inimigo mortal, para implantar no coração de seus adversários a fé que Ele havia ensinado aos seus seguidores e ao mundo.<br />O filho de Devaki queria morrer longe dos homens, perto do Himalaia, onde se sentiria mais perto de sua mãe radiante, do sublime ancião e do sol de Mahadeva. Krishna partiu, e somente Saraswati e Nichdali o seguiram, com sua permissão. Após alguns dias de viagem, elas questionaram o Mestre o porquê daquilo? E Krishna respondeu: “É necessário que o filho de Mahadeva morra atravessado por uma flecha, para que o mundo acredite em sua palavra.”<br />Pediu então que orassem durante sete dias. Após o sétimo dia, os arqueiros do rei Kansa chegaram próximo do Mestre: eram soldados rudes, de rosto amarelado e negro. Ao ver a figura estática do santo, se detiveram. Primeiro, o injuriaram, depois lhe jogaram pedras; mas Ele não saía de sua imobilidade. Logo, os arqueiros se colocaram à distância e começaram a atirar.<br />Quando a primeira flecha atravessou Seu corpo e o sangue brotou, Krishna exclamou: “Vasichta, os filhos do sol venceram”. Quando a segunda flecha vibrou em sua carne, disse: “Minha mãe radiante, que os que me amam entrem comigo em sua luz”. E, na terceira, disse somente: “Mahadeva! Com o nome de Deus, entrego meu espírito”. O sol havia se escondido, um grande vento se fez, uma tempestade de neve inundou o Himalaia, e o céu se fechou. Os assassinos fugiram, e as duas mulheres caíram desmaiadas sobre o solo.<br /><br /><b>Reformador Iluminado</b><br />O corpo de Krishna foi queimado por seus discípulos na cidade santa de Dwarka. Saraswati e Nichdal se atiraram na fogueira para se unirem a seu Mestre; e a multidão acreditou ver o filho de Mahadeva sair das chamas em um corpo cheio de luz, subindo rumo ao infinito. Depois disso, uma grande parte da Índia adotou o culto a Vishnu, que conciliava os cultos solares e lunares na religião de Brahma (Deus).<br />Considerando o papel dominante de Krishna na tradição épica e religiosa, seu aspecto humano, por um lado, e sua identificação constante com Deus manifestado ou Vishnu, por outro, somos forçados a crer que Ele foi o criador do culto vishnuísta, que deu ao bramanismo sua virtude e seu prestígio. Portanto, é lógico admitir que, em meio ao caos religioso e social da Índia primitiva, com a invasão dos cultos naturalistas e apaixonados, apareceu um reformador iluminado que renovou a pura doutrina ária com a idéia da trindade e do verbo divino manifestado. Assim, Ele deu à Índia sua alma religiosa, sua forma nacional e sua organização definitiva. Mas a importância de Krishna nos parece ainda maior e de um caráter realmente universal se notarmos que sua doutrina encerra duas idéias-mãe dos princípios organizadores das religiões e da filosofia esotérica: a doutrina orgânica da imortalidade da alma ou das existências progressivas pela reencarnação; e a que corresponde à trindade ou verbo divino revelado ao homem.<br />Com Krishna, a noção messiânica entrou no mundo antigo; com Jesus, ela se irradiou para o Ocidente. Hoje, ela é difundida imensamente pela filosofia do Mestre atual, encarnado em nossa época, Sri Bhagavan Mitra Deva (o primeiro de uma sucessão de nove avataras), para que possamos chegar ao cume dessa história com a vinda do próximo Maha Avatar, que terá 100% da energia de Narayana. Ou seja, será Ele próprio, que virá com o nome de Kalki Avatar, aproximadamente daqui há doze mil anos (isso pode ser modificado pelo acréscimo do nosso nível conscencional). Aqui no Ocidente Ele é mais conhecido com o nome de Senhor Maytreia (também Mestre do Suddha Dharma Mandalam, morador de uma das cidades santas, em Badari Vana, localizada no norte do Himalaia).<br />Para terminar, recordarei uma passagem do Srimad Bhagavad Gita, na qual Arjuna questiona Krishna da seguinte forma: “Quem sou eu? E o Senhor respondeu: ‘Tu és, meu filho, tudo aquilo que eu sou’. Para que eu vivo? ‘Tu Vives para responder a todas as tuas perguntas’. Onde estás, ó Grande Deus? ‘E onde não estou?’”<br /><br />Margareth G. Schulz (Devi Dasika)<br />Presidente Instrutora do Ashram Sarva Mangalam, do Suddha Dharma Mandalam, Seção Brasileira.<br />suddha@uol.com.br</p><p><br /></p><a href="http://www.revistasextosentido.net/news/nascimento-vida-doutrina-e-morte-do-senhor-krishna/">http://www.revistasextosentido.net/news/nascimento-vida-doutrina-e-morte-do-senhor-krishna/</a>Chandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-441637897220349314.post-16162297689749139892010-08-18T20:47:00.000-07:002010-08-18T20:48:07.855-07:00DANCANDO COM KRISHNA<div style="width:425px" id="__ss_771386"><strong style="display:block;margin:12px 0 4px"><a href="http://www.slideshare.net/1950/dancando-com-krishna-presentation" title="DANCANDO COM KRISHNA">DANCANDO COM KRISHNA</a></strong><object id="__sse771386" width="425" height="355"><param name="movie" value="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=dancandocomkrishna-1227183991864891-9&stripped_title=dancando-com-krishna-presentation"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed name="__sse771386" src="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=dancandocomkrishna-1227183991864891-9&stripped_title=dancando-com-krishna-presentation" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="355"></embed></object><div style="padding:5px 0 12px">View more <a href="http://www.slideshare.net/">presentations</a> from <a href="http://www.slideshare.net/1950">Maria Gabriela Silva</a>.</div></div>Chandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-441637897220349314.post-24265616204639611192010-08-18T20:40:00.000-07:002010-08-18T20:46:07.071-07:00A PROMESSA DE KRISHNA A ARJUNA<span style="text-decoration: underline;"><div style="width: 425px;" id="__ss_736970"><strong style="margin: 12px 0pt 4px; display: block;"><a href="http://www.slideshare.net/1950/a-promessa-de-krishna-a-arjuna-presentation" title="A PROMESSA DE KRISHNA A ARJUNA"></a></strong><object id="__sse736970" width="425" height="355"><param name="movie" value="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=apromessadekrishnaaarjuna-1226288800328335-9&stripped_title=a-promessa-de-krishna-a-arjuna-presentation"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed name="__sse736970" src="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=apromessadekrishnaaarjuna-1226288800328335-9&stripped_title=a-promessa-de-krishna-a-arjuna-presentation" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="355"></embed></object><div style="padding: 5px 0pt 12px;"><br /></div></div></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_IH07og3TWX0/TGyozYgmdnI/AAAAAAAAIGs/zhdkb31Ri1A/s1600/00084yxk.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 227px; height: 217px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_IH07og3TWX0/TGyozYgmdnI/AAAAAAAAIGs/zhdkb31Ri1A/s400/00084yxk.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5506962045073258098" border="0" /></a><!-- disable_ad_section_start(weight=0.5) --> <ol class="transcripts h-transcripts"><li>A Promessa de Krishna </li><li>Um dia, há milhares de anos, Krishna e Arjuna caminhavam em silêncio pelo alto de uma montanha apreciando a paisagem que se descortinava na extensa planície abaixo. </li><li>Os olhos do Senhor brilhavam e poderia se dizer que o azul do céu estava neles. Parecia que as miríades de estrelas do universo habitavam aquele olhar sereno, e ao mesmo tempo, divertido como o olhar de uma criança travessa. </li><li>Ele voltou-se para o seu discípulo-arqueiro e disse-lhe: "Narananda,* os homens carregam o esplendor divino em seus olhos, mas permitem que as hordas inferiores de seus dramas tome posse de suas vidas e os levem ao reino do caos. </li><li>O resultado disso é a guerra e a miséria. Em lugar do brilho, eles portam um ar de tristeza e sentem-se abandonados pelos céus. </li><li>Na verdade, eles foram abandonados por eles mesmos. Esqueceram do Supremo que habita em seus corações e entregaram-se às emoções grossas. Permitiram que as ondas trevosas de seus egos chegassem às praias secretas do coração. </li><li>Veja, os seus olhos estão opacados pela tristeza. Parecem seres deserdados da divindade, mas isso não é verdade. Continuam sendo crianças divinas e cheias de potencial criativo. </li><li>Meu amigo, eles olham para as estrelas do céu e sentem saudades, mas não percebem as estrelas que brilham nos céus de seus corações. Esperam pela vinda de algum salvador celeste que lhes oriente na jornada e diga-lhes o que fazer, mas não são capazes de acessar as vibrações miríficas que as hostes celestes derramam continuamente sobre eles a partir dos planos sutis. </li><li>Ah, homens da Terra! </li><li>Falam de perdão sem perdoar. Brincam de amar sem amor. Falam do Supremo com suas bocas tristes e pretendem aprisionar o Divino em seus dogmas violentos. </li><li>Observam os defeitos alheios e por isso não percebem o tamanho do próprio rabo arrastando-se pelo solo de seus dramas. Parece que se acostumaram à semiconsciência e a inércia consciencial. </li><li>No entanto, apesar de tudo isso, ainda são crianças divinas. O tempo lhes orientará na jornada da experiência e eles crescerão em inteligência e amor. São eternos e são amados pelo Céu mais do que imaginam. </li><li>Narananda, Eu os amo incondicionalmente e estarei com eles em todo o tempo de sua jornada na Terra e mais além... </li><li>Nada poderá afastar-me deles, nem mesmo as suas ingratidões ou os seus gritos de tristeza descabida. Minhas hostes de trabalhadores invisíveis estarão aportando continuamente as luzes espirituais nos caminhos daqueles que batalharem por dias melhores na existência de todos. </li><li>Muitos de meus trabalhadores reencarnação sucessivamente na crosta do mundo e espalharão as luzes do esclarecimento espiritual. Eles serão portadores de clarinadas luminosas e despertarão a muitos outros em suas tarefas. </li><li>Meu caro, prometo-lhe que nunca deixarei de abraçar invisivelmente a humanidade. Enquanto os homens não despertarem, Eu estarei viajando com eles dentro do coração espiritual. Eles não perceberão minha presença, mas tocarei a minha flauta e alguns escutarão lindas canções enquanto trabalham no despertar. Outros perceberão a minha dança e o meu sorriso amparando-os sutilmente na jornada. </li><li>Você também entrará na roda reencarnatória e servirá aos seus irmãos em meu nome. Viajará com eles por várias vidas, como homem igual e simples, lado a lado, e entregará os frutos de seu labor a Mim, o senhor de sua vida e mentor de seus propósitos. </li><li>E quando o seu coração for preso pela angústia e pela solidão, lembre-se do meu sorriso. Em qualquer situação estranha, pense em Mim. Quando você ver o cadáver de uma criança morta ou de um ancião, pense em Mim. </li><li>Você sabe: o espírito não nasce nem morre, apenas entra e sai dos corpos perecíveis. Que fogo poderá queimar o eterno? Que água poderá molhar a estrela divina? Que morte poderá matar a consciência espiritual, que não tem idade ou forma e pertence a eternidade? </li><li>Ao ver os cadáveres dos homens estirados nos campos de batalha ou nos lugares sitiados pela fome, pense em Mim. Eu abraçarei aqueles que partirem na jornada final e os guiarei pelo reinos espirituais da paz imperecível. </li><li>Arjuna, onde você estiver orando pelo bem dos homens, aí Eu estarei. Confia no dharma que estou lhe dando e siga trabalhando sem jamais fraquejar diante da incompreensão humana. Eles ainda são crianças, mas despertarão!</li></ol><br /><ol class="transcripts h-transcripts"><li>Produzido por: Grupo de amigos estudantes gnósticos <a href="http://br.geocities.com/gnose_granderebeliao">http://br.geocities.com/gnose_granderebeliao </a></li></ol> <!-- disable_ad_section_end() --> <div class="column2"> <div class="details"> <p class="author no-zNominate-only no-lead"> <a title="1950 | I AM A WOMAN FROM PORTUGAL, BUT I LIVE IN HOLAND AND I LIKE TO MUCH POWER POINTS Sonjosbonitos@hotmail.com" href="http://www.slideshare.net/1950" class="userimage-link j-tooltip-bottom"><span class="h-username">.<br /></span></a></p></div></div>Chandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-441637897220349314.post-65068223097708248532010-08-18T20:38:00.001-07:002010-08-18T20:40:25.228-07:00A promessa de Krishna<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_IH07og3TWX0/TGynSO3NadI/AAAAAAAAIGc/hf-Gbsv7ltY/s1600/DSC00802.JPG"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 300px; height: 400px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_IH07og3TWX0/TGynSO3NadI/AAAAAAAAIGc/hf-Gbsv7ltY/s400/DSC00802.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5506960376036420050" border="0" /></a><br /><b><span style="font-family:tahoma;font-size:100%;color:#000033;">A promessa de Krishna</span><br /><span style="font-family:tahoma;color:#000033;"> <span style="font-size:85%;color:#000033;">:: <a href="mailto:">Wagner Borges</a> ::</span></span></b><br /><br />Um dia, há milhares de anos, Krishna e Arjuna caminhavam em silêncio pelo alto de uma montanha apreciando a paisagem que se descortinava na extensa planície abaixo. Os olhos do Senhor brilhavam e poderia se dizer que o azul do céu estava neles. Parecia que as miríades de estrelas do universo habitavam aquele olhar sereno, e ao mesmo tempo, divertido como o olhar de uma criança travessa.<br /><br />Ele voltou-se para o seu discípulo-arqueiro e disse-lhe:<br /><br />"Narananda,* os homens carregam o esplendor divino em seus olhos, mas permitem que as hordas inferiores de seus dramas tome posse de suas vidas e os levem ao reino do caos. O resultado disso é a guerra e a miséria. Em lugar do brilho, eles portam um ar de tristeza e sentem-se abandonados pelos céus.<br /><br />Na verdade, eles foram abandonados por eles mesmos. Esqueceram do Supremo que habita em seus corações e entregaram-se às emoções grossas. Permitiram que as ondas trevosas de seus egos chegassem às praias secretas do coração.<br /><br />Veja, os seus olhos estão opacados pela tristeza. Parecem seres deserdados da divindade, mas isso não é verdade. Continuam sendo crianças divinas e cheias de potencial criativo.<br /><br />Meu amigo, eles olham para as estrelas do céu e sentem saudades, mas não percebem as estrelas que brilham nos céus de seus corações. Esperam pela vinda de algum salvador celeste que lhes oriente na jornada e diga-lhes o que fazer, mas não são capazes de acessar as vibrações miríficas que as hostes celestes derramam continuamente sobre eles a partir dos planos sutis.<br /><br />Ah, homens da Terra!<br /><br />Falam de perdão sem perdoar. Brincam de amar sem amor. Falam do Supremo com suas bocas tristes e pretendem aprisionar o Divino em seus dogmas violentos.<br />Observam os defeitos alheios e por isso não percebem o tamanho do próprio rabo arrastando-se pelo solo de seus dramas. Parece que se acostumaram à semiconsciência e a inércia consciencial.<br /><br />No entanto, apesar de tudo isso, ainda são crianças divinas. O tempo lhes orientará na jornada da experiência e eles crescerão em inteligência e amor. São eternos e são amados pelo Céu mais do que imaginam.<br /><br />Narananda, Eu os amo incondicionalmente e estarei com eles em todo o tempo de sua jornada na Terra e mais além...<br />Nada poderá afastar-me deles, nem mesmo as suas ingratidões ou os seus gritos de tristeza descabida. Minhas hostes de trabalhadores invisíveis estarão aportando continuamente as luzes espirituais nos caminhos daqueles que batalharem por dias melhores na existência de todos. Muitos de meus trabalhadores reencarnação sucessivamente na crosta do mundo e espalharão as luzes do esclarecimento espiritual. Eles serão portadores de clarinadas luminosas e despertarão a muitos outros em suas tarefas.<br /><br />Meu caro, prometo-lhe que nunca deixarei de abraçar invisivelmente a humanidade. Enquanto os homens não despertarem, Eu estarei viajando com eles dentro do coração espiritual. Eles não perceberão minha presença, mas tocarei a minha flauta e alguns escutarão lindas canções enquanto trabalham no despertar. Outros perceberão a minha dança e o meu sorriso amparando-os sutilmente na jornada.<br /><br />Você também entrará na roda reencarnatória e servirá aos seus irmãos em meu nome. Viajará com eles por várias vidas, como homem igual e simples, lado a lado, e entregará os frutos de seu labor a Mim, o senhor de sua vida e mentor de seus propósitos.<br /><br />E quando o seu coração for preso pela angústia e pela solidão, lembre-se do meu sorriso. Em qualquer situação estranha, pense em Mim. Quando você ver o cadáver de uma criança morta ou de um ancião, pense em Mim.<br /><br />Você sabe: o espírito não nasce nem morre, apenas entra e sai dos corpos perecíveis. Que fogo poderá queimar o eterno? Que água poderá molhar a estrela divina? Que morte poderá matar a consciência espiritual, que não tem idade ou forma e pertence a eternidade?<br /><br />Ao ver os cadáveres dos homens estirados nos campos de batalha ou nos lugares sitiados pela fome, pense em Mim. Eu abraçarei aqueles que partirem na jornada final e os guiarei pelo reinos espirituais da paz imperecível.<br /><br />Arjuna, onde você estiver orando pelo bem dos homens, aí Eu estarei. Confia no dharma ** que estou lhe dando e siga trabalhando sem jamais fraquejar diante da incompreensão humana. Eles ainda são crianças, mas despertarão!"<br /><br />PS: E assim, diz a Espiritualidade Superior que Arjuna e vários discípulos de Krishna estão trabalhando na crosta do mundo e disparando as setas espirituais nos céus escuros do materialismo exacerbado do mundo. Parece que nem mesmo eles lembram de tudo, mas de vez em quando alguém toca flauta dentro deles e ri junto. E aí, o coração derrete de amor e surge o brilho de muitas estrelas nos olhos deles. ***<br /><br />Paz e Luz.<br /><br />- Wagner Borges -<br />São Paulo, 12 de julho de 2002, às 20h<br /><br />* Narananda (do sânscrito): "Nara": O Homem; "Ananda": Bem-Aventurança. Logo, significa literalmente "O Homem portador da Bem-Aventurança de Krishna".<br />** Dharma (do sânscrito): "missão", "dever", "trabalho", "mérito".<br /><br /> <img src="http://somostodosum.ig.com.br/wagnerborges/fotop.jpg" align="left" /><span style="font-family:tahoma;font-size:85%;color:#000033;"><b><a href="http://www.somostodosum.com.br/d.asp?i=116">Wagner Borges</a></b> é pesquisador,<br />conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia<br />e autor dos livros <a href="http://somostodosum.ig.com.br/wagnerborges/livro/">Viagem Espiritual</a> 1, 2 e 3 entre outros.<br /><a href="http://www.ippb.org.br/">Visite seu Site</a> e conheça a <a href="http://www.ippb.org.br/modules.php?op=modload&name=Sections&file=index&req=viewarticle&artid=44&page=1">área de áudio e vídeo</a>.<br />Email: </span>Chandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-441637897220349314.post-106798204400031622010-08-18T20:34:00.000-07:002010-08-18T20:37:17.471-07:00O SÁBIO E KRISHNA<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_IH07og3TWX0/TGymfw35q9I/AAAAAAAAIGU/2ePsUB0Q_ms/s1600/krishna_01.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 110px; height: 177px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_IH07og3TWX0/TGymfw35q9I/AAAAAAAAIGU/2ePsUB0Q_ms/s400/krishna_01.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5506959508992797650" border="0" /></a><a href="http://ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2477&catid=63:washingtondasilva&Itemid=175"></a><br /><div id="maincontent-block"> <div class=""> <div id="page" class="full-article"> <div style="text-align: justify;">(Texto postado originalmente na lista do grupo de estudos e assistência espiritual do IPPB)<br /><br />Há muitos anos vivendo na solidão dos Himalaias, resolveu o velho asceta descer e passar os ensinamentos à população mais próxima, que vivia o seu cotidiano bem diferente do seu.<br /><br />Apenas com uma tanga e um velho cobertor que tinha ganhado como um sinal de reverência por uma pessoa que desejava tornar-se seu discípulo, lá vai ele a colocar seus pés descalços nas neves cristalinas. Vai em paz interior muito grande, embora saiba que algo muito grande e importante vai acontecer.</div> <div style="text-align: justify;">Quando chega à aldeiazinha, várias crianças vêm correndo e gritando em sua direção. Elas todas têm um brilho no olhar, mas uma em especial tem os olhos mais bonitos que o velho sábio já viu. Uma enorme onda de Amor toma conta do velho asceta e a vontade que ele tem é de se ajoelhar perante esse serzinho tão bonito. Um cheiro enorme de guirlandas toma conta dos pulmões do velho sábio.<br /><br />Todas as crianças brincam em volta daquela criança tão especial. E o velho habitante das montanhas está completamente paralisado. Sente ondas simultâneas de calor e frio em sua coluna. E de no alto de sua cabeça, explodem miríades de estrelinhas douradas, que imediatamente se espalham pelo universo. Tenta manipular as palavras e verbalizá-las de sua boca, mas algo o impede. A onda de Amor que viaja por todo seu corpo impede tal ato. Um silêncio tão grande e gostoso toma conta de cada milímetro de sua alma, que as lágrimas de agradecimento são a sua única possibilidade de expressão. E é através desse silêncio sem som que ele trava um diálogo com o Menininho tão especial, que o fita com tamanho Amor, que a vontade do velho solitário é de se ajoelhar.<br /><br />- Sim, meu bom amigo. Fui eu quem trouxe você aqui. Tenho observado você há muito tempo, lá no topo das montanhas dos Himalaias. Sinto em você uma dedicação inestimável para o Bem da Humanidade, mas chegou a hora de você estar mais perto das pessoas. Elas precisam de você...<br /><br />- Mas, Menininho, estou há tanto tempo nessas montanhas divinas que o convívio humano não me é mais suportável. Já faço caridade em descer aqui, de tempos em tempos e passar algum conhecimento...<br /><br />- Amado amigo, o Senhor dos Universos não se afasta de nenhum ser de sua criação em momento algum. Por que você seria diferente?<br /><br />- Mas eles não estão preparados para aprender as técnicas que o Yoga proporciona. Esses conhecimentos devem ser passados de Mestre a discípulos...<br /><br />- Estimado asceta, chegou a hora em que o Criador quer que todos tenham acesso aos conhecimentos divinais. E quem seria você perante Ele? Como você acha que chegou a esse conhecimento atual? Muitas pedras rolaram dentro e fora de curso, a fim de proporcionar o crescimento de você e de todos os seres. Como querer questionar os desígnios do Criador? Abra seu coração e torne-se o último dos mortais a questionar a trajetória natural do Universo e de seus seres. Misture-se a população e seja um irmão mais velho, que está sempre disposto a ajudar, a esclarecer e a ensinar a perdoar. Lembre-se dos seguintes conhecimentos: Faça o bem sempre e tente ignorar o mal (que não passa de esquecimento da Luz). Antes de usar só o conhecimento dos livros sagrados, que tal unir mente e coração no escutar, no falar e no agir? Que tal estar sempre com um brilho no olhar? Aquele brilho que acalma as tempestades interiores de qualquer irmão de caminhada evolutiva? O Olhar de Brahman... (1) E acima de tudo: nunca espere nada em troca, lembre de que os frutos de qualquer ação devem ser ofertados para Mim.<br /><br />Nesse momento, em que o tempo parecia estar congelado, o velho sábio, olhando fixamente para os olhos do menininho divinal, pode ver que aquelas estrelinhas que explodiram em seu coronário (2) tinham sido endereçadas a várias pessoas que estavam evocando o nome de Krishna e pedindo ajuda urgente. Crianças, velhos e adultos – todos beneficiados por tamanha onda de Amor e Compaixão...<br /><br />Assim, fazendo o caminho de volta da energia de seu coronário, o velho sábio entendeu que o momento de seu sadhana (3) era com os seus semelhantes, não mais sozinho nas cavernas geladas e isoladas dos Himalaias.<br /><br />O Menininho Azul dá um sorriso e pisca o olhinho para o velho asceta e se afasta, tocando sua flauta mágica e seguida pelas crianças, que pareciam saber bem o significado de tudo que havia acontecido.<br /> <br />* * *<br /><br />Um vento muito forte varre a velha caverna do asceta. Ele abre os olhos e acorda com o nome de Krishna em seus lábios. Tentando recobrar os detalhes do sonho, o velho asceta é quase levado por mãos invisíveis para a entrada da caverna. Ao fundo, muito longe dali, ele pode avistar um pequeno povoado. O som de uma flauta doce começa a tocar pelo ar (ou será no seu coração?).<br /><br />Um sorriso explode em sua face, como o nascer de uma flor-de-lótus. Tinha entendido tudo. O Menininho Azul o estava convocando para o trabalho. Ele se despede daquela caverna, que por tantos anos foi a sua querida morada. Pega os seus poucos pertences e começa a descer, alegremente, as encostas das montanhas, rumo ao povoado que seria nova morada e família.<br /> <br />- Washington da Silva -<br />São Paulo, 10 de maio de 2003.<br /><br />Pessoal, estava aqui, bem na frente do computador, ouvindo Kiss. De repente, deu uma vontade de ouvir o mantra Hare Krishna e coloquei o CD “Sankirtan - Divine Chants”, do Sri Chitanya Kripa. Essa história veio à mente em questões de minutos. Ela não é minha, é de alguém ligado às energias do Menininho Azul.<br />Espero que gostem.<br /><br />- Notas do texto:<br />1. Brahman (do sânscrito): O Absoluto, O Supremo, O TODO, O Grande Arquiteto Do Universo, Deus.<br />2. Chacra coronário: É o chacra situado no meio do alto da cabeça, principal ponto de conexão com as energias superiores.<br />3. Sadhana (do sânscrito): Disciplina espiritual.<br /></div> </div> </div> </div><br /><a href="http://ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2477&catid=63:washingtondasilva&Itemid=175">http://ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2477&catid=63:washingtondasilva&Itemid=175 </a>Chandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-441637897220349314.post-673927340325459192010-08-18T20:30:00.001-07:002010-08-18T20:32:20.468-07:00Krishna Para Crianças<h3 class="post-title entry-title"> <a href="http://jornalharekrsnabrasil.blogspot.com/2010/06/krishna-para-criancas-livro-para.html">Krishna Para Crianças Livro para colorir</a> </h3> <div class="post-header"> </div> <span style="color: rgb(255, 0, 0);">Outro livro infantil para colorir</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:180%;" ><a title="View Os Nove Caminhos de Bhakti - Livro Para Colorir on Scribd" href="http://www.scribd.com/doc/32992767/Os-Nove-Caminhos-de-Bhakti-Livro-Para-Colorir" style="margin: 12px auto 6px; font-family: Helvetica,Arial,Sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 14px; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; display: block; text-decoration: underline;">Os Nove Caminhos de Bhakti - Livro Para Colorir</a></span><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204);">by</span><span id="PresenceContainer"><span style="color: rgb(102, 0, 204);">:</span> <span style="color: rgb(255, 0, 0);"> </span><b style="color: rgb(255, 0, 0);">Krsna Jivani devi dasi</b></span><br /><br /><img style="cursor: -moz-zoom-out; width: 485px; height: 1099px;" alt="http://htmlimg1.scribdassets.com/26svd06o0l4mmr/images/1-b38d134d5f/000.jpg" src="http://htmlimg1.scribdassets.com/26svd06o0l4mmr/images/1-b38d134d5f/000.jpg" /><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" ><a href="http://www.scribd.com/doc/32992767/Os-Nove-Caminhos-de-Bhakti-Livro-Para-Colorir">http://www.scribd.com/doc/32992767/Os-Nove-Caminhos-de-Bhakti-Livro-Para-Colorir</a></span><br /><br /><br /><object id="doc_19493600656314" name="doc_19493600656314" type="application/x-shockwave-flash" data="http://d1.scribdassets.com/ScribdViewer.swf" style="outline-color: -moz-use-text-color; outline-style: none; outline-width: medium;" rel="media:document" resource="http://d1.scribdassets.com/ScribdViewer.swf?document_id=32992767&access_key=key-1w3bew5p90zqwbmymp0z&page=1&viewMode=list" media="http://search.yahoo.com/searchmonkey/media/" dc="http://purl.org/dc/terms/" width="100%" height="500"><param name="movie" value="http://d1.scribdassets.com/ScribdViewer.swf"> <param name="wmode" value="opaque"> <param name="bgcolor" value="#ffffff"> <param name="allowFullScreen" value="true"> <param name="allowScriptAccess" value="always"> <param name="FlashVars" value="document_id=32992767&access_key=key-1w3bew5p90zqwbmymp0z&page=1&viewMode=list"> <embed id="doc_19493600656314" name="doc_19493600656314" src="http://d1.scribdassets.com/ScribdViewer.swf?document_id=32992767&access_key=key-1w3bew5p90zqwbmymp0z&page=1&viewMode=list" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" wmode="opaque" bgcolor="#ffffff" width="100%" height="500"></embed> </object><br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 153);">Muito obrigada, isto e lindo maravilhoso , obrigada ...jaya srila prabhupada e seus discipulos amorosos doces de coração !!!! Pranamas !!!</span><br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 153);">Hare Krsna!!!</span>Chandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-441637897220349314.post-2331379408974992842010-08-18T20:21:00.000-07:002010-08-18T20:23:52.728-07:00O pequeno Krsna<object width="500" height="330"><param name="movie" value="http://www.megavideo.com/v/KQPFFM1H3abb4b8920a65c2db82d6a500d8a915b"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.megavideo.com/v/KQPFFM1H3abb4b8920a65c2db82d6a500d8a915b" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="500" height="330"></embed></object>Chandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-441637897220349314.post-86303289687230470982010-08-09T20:07:00.000-07:002010-08-09T20:48:55.551-07:00(Krsna) Deva! Bhavantam Vande<p align="center"> </p> <p align="center"><span class="style99"><a href="http://www.bhaktibrasil.com/_music/programa_espiritual/16_%28Krsna%29%20Deva%20Bhavantam%20Vande.mp3"><img src="http://www.bhaktibrasil.com/_images/ouca_a_musica.jpg" alt="ouca a cancao" width="58" border="0" height="62" /></a></span></p> <p align="center"><span class="style99"><span class="style105">(Krsna) Deva! Bhavantam Vande</span><br /> <span class="style106">Srila Rupa Gosvami</span></span></p><img style="width: 498px; height: 274px;" alt="http://lh3.ggpht.com/_CK9F0ohAraA/S4hg8Qg9JbI/AAAAAAAABH4/PRaSrD3ONlI/s800/JornalHareKrsna.DAMODARA.jpgll.jpg" src="http://lh3.ggpht.com/_CK9F0ohAraA/S4hg8Qg9JbI/AAAAAAAABH4/PRaSrD3ONlI/s800/JornalHareKrsna.DAMODARA.jpgll.jpg" /><input id="post_form_id" name="post_form_id" value="602088bd613603b2b1e42b31b9b6d70d" autocomplete="off" type="hidden"><div id="tagging_instructions" style="display: none;"><table><tbody><tr><td width="100%" align="center"><span id="tagging_instructions_status_message"></span><div id="tagging_instructions_default_message">Clique no rosto da pessoa na foto para marcá-la. </div></td><td valign="middle"><label class="caption_save uiButton uiButtonDefault uiButtonMedium" id="done_tagging"><input value="Fim da marcação" onclick="PhotoPageTags.hideTaggingUI();" type="submit"></label></td></tr></tbody></table></div> <p align="center"><strong><em>(krsna) deva! bhavantam vande</em></strong><br /> <strong><em>man-manasa-madhukaram arpaya nija-pada-pankaja-makarande (1)</em></strong></p> <p>Ó Bhagavan Sri Krsna! Estou oferecendo uma prece a Você. Por favor, permita que o mel nectário dos Seus pés de lótus seja oferecido para a abelha da minha mente. Em outras palavras, permita que ela experimente o gosto da <em>rasa</em> desses pés de lótus para que então jamais se atraia por outra coisa!</p> <p align="center"><strong><em>yadyapi samadhisu vidhir api pasyati na tava nakhagra-maricim</em></strong><br /> <strong><em>idam icchami nisamya tavacyuta! tad api krpadbhuta-vicim (2)</em></strong><strong> </strong></p> <p>Ó Acyuta! Apesar de Brahma em pleno <em>samadhi</em> não conseguir obter um vislumbre de sequer um raio da refulgência das pontas dos Seus dedos dos pés, mesmo assim desejo receber Sua graça, pois ouvi sobre as ondas da Sua surpreendente misericórdia.</p> <p align="center"><strong><em>bhaktir udancati yadyapi madhava! na tvayi mama tila-matri</em></strong><br /> <strong><em>paramesvarata tad api tavadhika-durghata-ghatana-vidhatri (3)</em></strong></p> <p>Ó Madhava! Embora eu não possua nem sequer a quantidade equivalente a uma semente de gergelim de <em>bhakti </em>por Você<em>,</em> ainda assim, pelo Seu poder inconcebível que torna o impossível possível, por favor realize os desejos do meu coração.</p> <p align="center"><strong><em>ayam avilolatayadya sanatana! kalitadbhuta-rasa-bharam</em></strong><br /> <strong><em>nivasatu nityam ihamrta-nindini-vindan madhurima-saram (4)</em></strong><strong> </strong></p> <p>Ó Sanatana! Como Seus pés de lótus estão cheios de tão maravilhosa <em>rasa</em>, permita que a abelha da minha mente sempre resida inabalavelmente nesse néctar que envergonha tudo o mais, pois eles são a essência de toda doçura - esta é minha única prece.<br /></p>Chandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-441637897220349314.post-39324845117742885502010-08-09T17:54:00.000-07:002010-08-09T17:55:34.063-07:00Krishna - Trailer<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/JBlr5L99WbE&hl=pt_BR&fs=1?color1=0x402061&color2=0x9461ca"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/JBlr5L99WbE&hl=pt_BR&fs=1?color1=0x402061&color2=0x9461ca" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Chandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-441637897220349314.post-48805860192445153942010-08-09T17:34:00.001-07:002010-08-09T17:35:18.118-07:00DAMODARA KRISHNA<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/K9tPCokLEKI&hl=pt_BR&fs=1?color1=0x402061&color2=0x9461ca"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/K9tPCokLEKI&hl=pt_BR&fs=1?color1=0x402061&color2=0x9461ca" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Chandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-441637897220349314.post-5518119194530400202010-08-09T16:49:00.000-07:002010-08-09T16:55:27.123-07:00Quem é Krishna ?<span style="font-weight: bold;font-size:78%;" ><span style="color: rgb(255, 0, 64);"><span style="font-size: 150%; line-height: 116%;"></span></span></span><span style="font-weight: bold;font-size:78%;" ><img src="http://i269.photobucket.com/albums/jj45/margaridabr3_2008/krishna-christ.jpg" alt="Imagem" class="resize_me" width="500" height="445" /><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 191);"><span style="font-size: 150%; line-height: 116%;">Apesar de possuir muitos nomes e formas, Deus é um só, manifestando-se de forma diferente de acordo com o tempo, lugar e circunstâncias. Por isso, não há diferença entre o “Deus Hare Krishna”, o “Deus Cristão”, o “Deus Muçulmano”, ou “qualquer outro”. Deus é sempre um só, mesmo sendo chamado por Krishna, Javé, Jeová, Buddha, Rama, Alá, dentre outros nomes.<br /><br />Assim como uma pessoa pode ser conhecida por várias denominações, e pessoas famosas recebem ainda mais adjetivos, como artistas e esportistas, passando a ser reverenciados por eles, Deus possui infinitos nomes, pois é ilimitado. Portanto, cada um dos nomes revela um aspecto divino, sendo que Krishna quer dizer “O Todo-atrativo”.<br /><br />Mas como definir e compreender Deus? De acordo com Bhagavad-gita, a principal escritura da Sociedade Internacional da Consciência de Krishna (ISKCON), a compreensão de Deus inclui três importantes níveis de conhecimento.<br /><br />Pode-se compreender Deus como Brahman, uma energia espiritual amorfa e onipenetrante; como Paramatma, a Superalma situada nos corações de todos seres vivos; e, enfim, como Bhagavan, a pessoa Suprema. As três estariam corretas, pois Deus existe em todas elas. Contudo, Bhagavan, de acordo com os Vedas, seria a compreensão mais elevada. Nesta forma pessoal, em que a pessoa pode desfrutar de uma comunhão íntima com o Supremo, Krishna é a fonte original, de onde vem todos os demais avatares (encarnações), como Buddha e Rama.<br /><br />Krishna, a Suprema Personalidade de Deus, é descrito detalhadamente nas escrituras védicas e esteve neste mundo há cerca de 5 mil anos atrás, realizando inúmeras atividades inconcebíveis, se analisadas com o nosso parâmetro material. Eternamente, Krishna reside em Goloka Vrindavana o mundo espiritual, realizando diversos passatempos com os seus associados mais íntimos. Os Vedas nos ensinam que, na atual era, o meio mais acessível e efetivo de nos aproximarmos do nível máximo de conhecimento sobre Deus é cantar de Seus santos nomes na forma do mantra </span></span><span style="color: rgb(191, 0, 191);"> <span style="font-size: 150%; line-height: 116%;"><br /><br />Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna Krishna, Hare Hare, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare.</span></span><span style="color: rgb(0, 0, 191);"><span style="font-size: 150%; line-height: 116%;"><br /><br />Por isso cantamos.</span></span></span><br /><br /><img alt="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKXQKfVUf9A87e7DDMvsJ9cDGkViyDwN8TJQFaEL-5t47-1i59WpUb2woJtvbw_41uYyClf71x_sU5u5IioCqwM8pWRoWIpb4T2EZ_0nwzExI4dfJkjWVVRfyRFUagxnE5kB9WUkbIqECe/s400/2651044125_c6440f411e_b.jpg" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKXQKfVUf9A87e7DDMvsJ9cDGkViyDwN8TJQFaEL-5t47-1i59WpUb2woJtvbw_41uYyClf71x_sU5u5IioCqwM8pWRoWIpb4T2EZ_0nwzExI4dfJkjWVVRfyRFUagxnE5kB9WUkbIqECe/s400/2651044125_c6440f411e_b.jpg" />Chandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-441637897220349314.post-18679693027036205412010-08-09T16:39:00.000-07:002010-08-09T16:41:19.227-07:00108 Nomes de Krishna<span style="font-weight: bold;"><span style="color: rgb(255, 64, 64);"><span style="font-size: 150%; line-height: 116%;"></span></span></span><br /><img alt="http://2.bp.blogspot.com/_IH07og3TWX0/S6-zOCUY8jI/AAAAAAAAD8M/HQ8PwcWodLs/S264/Jornal+Hare+Krsna+.LOGO.jpg" src="http://2.bp.blogspot.com/_IH07og3TWX0/S6-zOCUY8jI/AAAAAAAAD8M/HQ8PwcWodLs/S264/Jornal+Hare+Krsna+.LOGO.jpg" /><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:78%;" ><br /><span style="color: rgb(0, 0, 191);"><span style="font-size: 150%; line-height: 116%;">1. om sri-krsnaya namah<br /><br />2. om kamala-nathaya namah<br /><br />3. om vasudevaya namah<br /><br />4. om sanatanaya namah<br /><br />5. om vasudevatmajaya namah<br /><br />6. om punyaya namah<br /><br />7. om lila-manusa-vigrahaya namah<br /><br />8. om srivatsa-kaustubha-dharaya namah<br /><br />9. om yasoda-vatsalaya namah<br /><br />10. om haraye namah<br /><br />11. om caturbhujatta-cakrasi-gada-sankhambujayudhaya namah<br /><br />12. om devaki-nandanaya namah<br /><br />13. om srisaya namah<br /><br />14. om nanda-gopa-priyatmajaya namah<br /><br />15. om yamuna-vega-samharine namah<br /><br />16. om balabhadra-priyanujaya namah<br /><br />17. om putana-jivita-haraya namah<br /><br />18. om sakatasura-bhanjanaya namah<br /><br />19. om nanda-vraja-jananandine namah<br /><br />20. om sac-cid-ananda-vigrahaya namah<br /><br />21. om navanita-viliptangaya namah<br /><br />22. om navanita-nataya namah<br /><br />23. om anaghaya namah<br /><br />24. om navanita-navaharaya namah<br /><br />25. om mucukunda-prasadakaya namah<br /><br />26. om sodasa-stri-sahasresaya namah<br /><br />27. om tribhangi-madhurakrtaye namah<br /><br />28. om suka-vag-amrtabdhindave namah<br /><br />29. om govindaya namah<br /><br />30. om yoginam pataye namah<br /><br />31. om vatsa-palana-sancarine namah<br /><br />32. om anantaya namah<br /><br />33. om dhenukasura-mardanaya namah<br /><br />34. om trni-krta-trnavartaya namah<br /><br />35. om yamalarjuna-bhajanaya namah<br /><br />36. om uttala-tala-bhetre namah<br /><br />37. om tamala-syamalakrtaye namah<br /><br />38. om gopa-gopisvaraya namah<br /><br />39. om yogine namah<br /><br />40. om koti-surya-sama-prabhaya namah<br /><br />41. om ilapataye namah<br /><br />42. om parasmai jyotise namah<br /><br />43. om yadavendraya namah<br /><br />44. om yadu-dvahaya namah<br /><br />45. om vanamaline namah<br /><br />46. om pita-vasase namah<br /><br />47. om parijatapaharakaya namah<br /><br />48. om govardhanacaloddhartre namah<br /><br />49. om gopalaya namah<br /><br />50. om sarva-palakaya namah 19/08/08 Moderador<br />51. om ajaya namah<br /><br />52. om niranjanaya namah<br /><br />53. om kama-janakaya namah<br /><br />54. om kanja-locanaya namah<br /><br />55. om madhughne namah<br /><br />56. om mathura-nathaya namah<br /><br />57. om dvaraka-nayakaya namah<br /><br />58. om baline namah<br /><br />59. om vrndavananta-sancarine namah<br /><br />60. om tulasi-dama-bhusanaya namah<br /><br />61. om syamantaka-maner hartre namah<br /><br />62. om nara-narayanatmakaya namah<br /><br />63. om kubjakrstambara-dharaya namah<br /><br />64. om mayine namah<br /><br />65. om parama-purusaya namah<br /><br />66. om mustikasura-canura-malla-yuddha-visaradaya namah<br /><br />67. om samsara-vairine namah<br /><br />68. om kamsaraye namah<br /><br />69. om muraraye namah<br /><br />70. om narakantakaya namah<br /><br />71. om anadi-brahmacarine namah<br /><br />72. om krsnavyasana-karsakaya namah<br /><br />73. om sisupala-siras-chetre namah<br /><br />74. om duryodhana-kulantakaya namah<br /><br />75. om vidurakrura-varadaya namah<br /><br />76. om visvarupa-pradarsakaya namah<br /><br />77. om satya-vace namah<br /><br />78. om satya-sankalpaya namah<br /><br />79. om satyabhama-rataya namah<br /><br />80. om jayine namah<br /><br />81. om subhadra-purvajaya namah<br /><br />82. om visnave namah<br /><br />83. om bhisma-mukti-pradayakaya namah<br /><br />84. om jagad-gurave namah<br /><br />85. om jagannathaya namah<br /><br />86. om venu-nada-saradaya namah<br /><br />87. om vrsabhasura-vidhvamsine namah<br /><br />88. om banasura-karantakaya namah<br /><br />89. om yudhisthira-pratisthatre namah<br /><br />90. om barhi-varhavatamsakaya namah<br /><br />91. om parthasarathaye namah<br /><br />92. om avyaktaya namah<br /><br />93. om gitamrta-mahodadhaye namah<br /><br />94. om kaliya-phani-manikya-ranjita-sri-padambujaya namah<br /><br />95. om damodaraya namah<br /><br />96. om yajna-bhoktre namah<br /><br />97. om danavendra-vinasakaya namah<br /><br />98. om narayanaya namah<br /><br />99. om para-brahmane namah<br /><br />100. om pannagasana-vahanaya namah<br /><br />101. om jala-kridasamasakta-gopi-vastrapaharakaya namah<br /><br />102. om punya-slokaya namah<br /><br />103. om tirtha-karaya namah<br /><br />104. om veda-vedyaya namah<br /><br />105. om daya-nidhaye namah<br /><br />106. om sarva-bhutatmakaya namah<br /><br />107. om sarva-graha-rupine namah<br /><br />108. om parat-paraya namah </span></span></span>Chandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-441637897220349314.post-31074268949540340682010-08-09T16:36:00.000-07:002010-08-09T16:37:51.772-07:00Sri Damodarastaka<span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 153);font-size:78%;" ><span style="font-size: 150%; line-height: 116%;"> (encontrado no Padma Purana de Krsna Dvaipayana Vyasa, falado por Satyavrata Muni numa conversa com Narada Muni e Saunaka Rsi).</span></span><br /><br /><div title="Esta imagem foi redimensionada. Seu tamanho original é 550 x 808." style="width: 500px;" class="resized-div" id="image_47"><span class="resized-txt"><br /></span></div><img src="http://i269.photobucket.com/albums/jj45/margaridabr3_2008/12-Damodara-1.jpg" alt="Imagem" class="resize_me" width="500" height="734" /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:78%;" ><br /><span style="color: rgb(0, 0, 191);"><span style="font-size: 150%; line-height: 116%;">“No mês de kartika, a pessoa deve adorar o Senhor Damodara e diariamente recitar a oração conhecida como Damodarastaka, que foi falada pelo sábio Satyavrata e que atrai o Senhor Damodara.” (Sri Hari-bhakti-vilasa 2.16.198)<br /><br />Ao longo do mês de Damodara, os devotos comemoram o passatempo do travesso Senhor Krishna sendo amarrado com cordas por mãe Yashoda. Os devotos visitam os templos diariamente e oferecem pequenas lamparinas de ghi cantando mantras devocionais e orando pelas bênçãos do pequeno Damodara.<br /><br />O Senhor Krsna é chamado de Damodara porque teve Seu abdômen amarrado por mãe Yashoda após fazer traquinagens. Mãe Yashoda estava batendo leite para fazer manteiga, e o pequeno Krsna apareceu com fome, querendo mamar. Mãe Yashoda interrompeu, então, a batedura, colocou seu amado filho em seu colo, e começou a dar-lhe de mamar. No entanto, pouco tempo depois, ela lembrou-se de que havia deixado o leite no fogo, de modo que colocou seu pequeno menino no chão e correu para a cozinha. Como ainda não estava plenamente satisfeito de aleito materno, o pequeno Krsna ficou furioso, e, para "descontar", quebrou o pote onde sua mãe estava batendo a manteiga. Achando pouco, Ele procurou outra coisa para aprontar, e empilhou um pilão e outros objetos até alcançar potes de manteiga (mantidos pendurados no teto para evitar que os macacos a roubassem), e deu, Ele mesmo, com Suas próprias mãos, delicadas e pequeninas, essa manteiga aos macacos, que fizeram a festa, derrubando manteiga e potes por todos os lados!<br /><br /><img src="http://i269.photobucket.com/albums/jj45/margaridabr3_2008/yasoda-chases-krishna.jpg" alt="Imagem" class="resize_me" /><br /><br />Imaginem a feição de Mãe Yashoda ao encontrar o grande pote de manteiga quebrado e todo seu trabalho desfeito! Presumindo que seu pequeno travesso ainda estava aprontando, ela pegou uma pequena vara, usada pelos vaqueiros para tanger os bois, e saiu a espreitá-lO. Ah! Ao sentir a proximidade de Sua divina Mãe, o menino Krsna deu um pinote do pilão, e correu em disparada, tomado pelo medo. Mãe Yashoda desatou a perseguir seu filho Krsna, dando início a uma cena peculiar, saboreada pelos habitantes de Vrndavana, que se divertiam ao ver a linda mãe, cujos manto, flores e cabelos se desprendiam na correria, tentando segurar aquele menino danado, para que Ele não se machucasse fazendo outras travessuras como aquela. Ainda demonstrando muito temor pelo que poderia acontecer, com aquela varinha em Seu encalço, mas vendo Sua mãe cansada, a criança divina deixou-Se ser pega pelas costas. Segunda Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura, em seu comentário sobre o Sri Damodarastakam, só dessa forma podemos alcançar a Suprema Personalidade de Deus: se Ele mesmo decidir entregar-Se, e deixar-Se alcançar pelo nosso esforço devocional.<br /><br />Mãe Yashoda pensou então o que fazer com aquele menino inquieto, pois ela precisava recomeçar seu trabalho de bater manteiga e concluir outros afazeres domésticos. Como garantir que Ele não se machucaria até ela poder dar-Lhe atenção novamente? Ela buscou então rapidamente uma corda dentro de casa e pensou em amarrá-lO a um grande e pesado pilão, o que, para qualquer criança normal, garantiria sua imobilidade e segurança (como as mães que "amarram" seus filhos ao pé da mesa enquanto realizam os trabalhos domésticos). Enrolou a corda pelo pilão e pela cintura de Deus, mas na hora de dar o nó... as pontas da corda não se juntavam! Obviamente, foi buscar mais corda e emendou uma na outra, dando novamente a volta em torno de ambos, e... insuficiente para o nó! Mãe Yashoda começou a ficar confusa. Como isso está acontecendo? Ela presenciava atônita a situação, enrolava mais cordas, tentava dar nós, mas não era possível!<br /><br />Em sua frente, aquela pequena criança, paralisada, aguardando o castigo "merecido" por suas traquinagens, observava Sua Mãe. Dela, ele via verter o amor, com o qual ela tentava protejê-lO. E foi esse amor que foi capaz de prendê-lO completamente, inclusive atando repentinamente os nós em volta de Sua barriga, dentro da qual, por duas vezes já, Mãe Yashoda havia visto toda a existência material e espiritual, com todos seus universos e entidades vivas, vendo inclusive a si própria com o seu pequeno Damodara nos braços. E isso deixou nossa jovem Mãe mais aturdida ainda: como, com as mesmas cordas, o que não era possível agora já era? Sem ter explicações, e não querendo mais pensar nisso, Mãe Yashoda apressou-se a adiantar o serviço pendente, com seu Damodara agora em "segurança".<br /><br />Mas não pensem que a história termina aí! Qual pilão segura esse Menino Deus do corpo azul-dourado? Menino inquieto e experto, lembrou-se das duas árvores Arjunas em seu quintal. “A Suprema Personalidade de Deus, Sri Krsna, para cumprir a veracidade das palavras de um devoto excepcionalmente proeminente, Narada, lentamente foi para o ponto onde as árvores-gêmeas estavam posicionadas” (Srimad-Bhagavatam10.10.24). Narada Muni havia amaldiçoado Nakulava e Manigriva a nascerem como árvores por causa de sua arrogância. Eles nasceram então como duas árvores Arjuna, de mesma raiz. Mas, como Narada Muni queria apenas corrigi-los, abençoou-os a receberem do próprio Krsna krsna-prema-bhakti, amor puro por Deus, ao nascerem no quintal de Nanda Maharaj, pai de Damodara, nosso pequeno travesso. Agora as árvores gêmeas estavam vivendo no pátio de Nanda Maharaj, e Krsna lembrou-se: "Eu devo satisfazer o desejo de Meu devoto". Como se levasse uma leve folha, arrastou o pesado pilão atrás de Si, passando entre as duas árvores Arjunas, e derrubando-as com um gigantesco estrondo. Dos enormes troncos estendidos no solo manifestaram-se as formas resplandecentes dos dois habitantes celestiais, Nakula e Manigriva, que receberam, pela misericórdia do Senhor Damodara e de seu devoto, a benção de prema-bhakti simplesmente por serem derrubados por Seu pilão!<br /></span></span><br /><br /><span style="color: rgb(191, 0, 191);"><span style="font-size: 150%; line-height: 116%;">(1) namamisvaram sac-cid-ananda-rupam<br /> lasat-kundalam gokule bhrajamanam<br /> yasoda-bhiyolukhalad dhavamanam<br /> paramrstam atyantato drutya gopya</span></span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 191);"><span style="font-size: 150%; line-height: 116%;">Ao Senhor Supremo, cuja forma é a corporificação da existência, conhecimento e bem-aventurança eternos, cujos brincos em forma de tubarão se balançam para frente e para trás, que brilha lindamente no reino divino de Gokula, que [devido ao fato de ter cometido uma ofensa, quebrando o pote de iogurte que Sua mãe estava batendo para fazer manteiga e em seguida roubando o pote de manteiga que se mantinha pendurado num balanço] está correndo velozmente, tentando evitar o castigo no pilão de madeira, pois está com medo de mãe Yashoda, mas que foi pego pelas costas por ela, que correu atrás dEle com maior rapidez – a esse Senhor Supremo, Sri Damodara, ofereço minhas humildes reverências.<br /><br /></span></span><br /></span><span style="font-weight: bold;font-size:78%;" ><img src="http://i269.photobucket.com/albums/jj45/margaridabr3_2008/11-Damodar.jpg" alt="Imagem" class="resize_me" width="500" height="715" /><br /><br /><span style="color: rgb(191, 0, 191);"> <span style="font-size: 150%; line-height: 116%;">(2) rudantam muhur netra-yugmam mrjantam<br /> karambhoja-yugmena satanka-netram<br /> muhuh svasa-kampa-trirekhanka-kantha-<br /> sthita-graivam damodararm bhakti-baddham</span></span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 191);"><span style="font-size: 150%; line-height: 116%;">[Ao ver a chibata na mão de Sua mãe,] Ele está chorando e esfregando Seus olhos repetidas vezes com Suas duas mãos de lótus. Seus olhos estão cheios de medo, e o colar de pérolas ao redor de Seu pescoço, que está marcado com três linhas como um búzio, está balançando devido a Sua respiração acelerada causada pelo choro. A esse Senhor Supremo, Sri Damodara, cuja barriga está amarrada não por cordas, mas pelo amor puro de Sua mãe, ofereço minhas humildes reverências.</span></span><br /><br /><br /> <span style="color: rgb(255, 0, 255);"> <span style="font-size: 150%; line-height: 116%;"> (3) itidrk sva-lilabhir ananda-kunde<br /> sva-ghosam nimajjantam akhyapayantam<br /> tadiyesita-jnesu bhaktair jitatvam<br /> punah prematas tam satavrtti vande</span></span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 191);"><span style="font-size: 150%; line-height: 116%;">Com passatempos infantis tais como este, Ele está afogando os habitantes de Gokula em lagos de êxtase, e está revelando àqueles devotos que estão absortos em conhecimento acerca de Sua Suprema majestade e opulência que Ele só é conquistado pelos devotos cujo amor puro está imbuído de intimidade e está livre de todas as concepções de respeito e reverência. Com grande amor volto a oferecer minhas reverências ao Senhor Damodara centenas e centenas de vezes.<br /></span></span><br /><br /><span style="color: rgb(191, 64, 191);"><span style="font-size: 150%; line-height: 116%;">(4) varam deva moksam na moksavadhim va<br /> na canyam vrne 'ham varesad apiha<br /> idam te vapur natha gopala-balam<br /> sada me manasy avirastam kim anyaih</span></span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 191);"><span style="font-size: 150%; line-height: 116%;">Ó Senhor, embora possas conceder todas as espécies de bênçãos, não oro a Ti pedindo que me favoreças com liberação impessoal, nem com a mais elevada liberação, a vida eterna em Vaikunta, nem com alguma outra generosidade [que pode ser obtida com a execução dos nove processos de bhakti]. Ó Senhor, tudo o que desejo é que esta Tua forma como Bala Gopala possa sempre manifestar-se em meu coração, pois que me adianta alguma outra dádiva que não seja esta?<br /></span></span><br /><br /> <span style="color: rgb(191, 0, 191);"><span style="font-size: 150%; line-height: 116%;"> (5) idam te mukhambhojam atyanta-nilair<br /> vrtam kuntalaih snigdha-raktais' ca gopya<br /> muhus cumbitam bimba-raktadharam me<br /> manasy avirastam alam laksa-labhaih</span></span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 191);"><span style="font-size: 150%; line-height: 116%;">Ó Senhor, Teu rosto de lótus com tonalidade avermelhada, circundado por mechas de cabelo negro e macio, é repetidas vezes beijado por mãe Yashoda, e Teus lábios são avermelhados como a fruta bimba. Que esta linda visão de Teu rosto de lótus sempre se manifeste em meu coração. Milhares e milhares de outras bênçãos não têm sentido para mim.</span></span><br /><br /><span style="color: rgb(191, 64, 255);"><span style="font-size: 150%; line-height: 116%;"> (6) namo deva damodarananta visno<br /> prasida prabho duhkha jalabdhi-magnam<br /> krpa-drsti-vrsyati-dinam batanu-<br /> grhanesa mam ajnam edhy aksi-drsyah</span></span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 191);"><span style="font-size: 150%; line-height: 116%;">Ó Deus Supremo, ofereço-Te minhas reverências! Ó Damodara! Ó Ananta! Ó Visnu! Ó Mestre! Ó meu Senhor, fica satisfeito comigo! Lançando sobre mim Teu olhar misericordioso, liberta esse pobre tolo ignorante que neste mundo está imerso num oceano de lamentações, e torna-Te visível aos meus olhos.</span></span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(191, 0, 191);"> <span style="font-size: 150%; line-height: 116%;">(7) kuveratmajau baddha-murtyaiva yadvat<br /> tvaya mocitau bhakti-bhajau krtau ca<br /> tatha prema-bhaktim svakam me prayaccha<br /> na mokse graho me 'sti damodareha</span></span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 191);"><span style="font-size: 150%; line-height: 116%;">Ó Senhor Damodara, assim como os dois filhos de Kuvera – Manigriva e Nalakuvara – foram liberados da maldição lançada por Narada e se tornaram grandes devotos graças a Ti enquanto era um bebê amarrado por uma corda ao pilão de madeira, da mesma forma, por favor, dá-me Tua própria prema-bhakti. Só almejo isso e não tenho nenhum desejo de receber alguma espécie de liberação.</span></span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 64, 255);"><span style="font-size: 150%; line-height: 116%;">(8) namas te 'stu damne sphurad-dipti-dhamne<br /> tvadiyodarayatha visvasya dhamne<br /> namo radhikayai tvadiya-priyayai<br /> namo 'nanta-lilaya devaya tubhyam</span></span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 191);"><span style="font-size: 150%; line-height: 116%;">Ó Senhor Damodara, em primeiro lugar, ofereço minhas reverências à refulgente corda que amarra Teu abdômen. Em seguida, ofereço minhas reverências a Teu abdômen, que é a morada do Universo inteiro. Humildemente prostro-me ante Tua amadíssima Srimati Radharani, e ofereço minhas reverências a Ti, o Senhor Supremo, que manifesta passatempos ilimitados.</span></span></span>Chandra Kala Devi Dasihttp://www.blogger.com/profile/10659036251504957829noreply@blogger.com0